Troca de Ideia

Marrom, o Musical: emoção, inclusão e pertencimento em SLZ

Em conversa com o jornalista Pedro Sobrinho, Jô Santana e Anastácia Lia falaram da experiência em vivenciar a temporada de apresentação do musical que celebra os 50 anos da cantora maranhense Alcione, em São Luís, em que deram nota máxima a plateia

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 16/03/2023 às 08h06
Jô Santana e Anastácia Lia no Plugado, na Mirante FM. Foto: Divulgação
Jô Santana e Anastácia Lia no Plugado, na Mirante FM. Foto: Divulgação (Divulgação)

Depois do grande sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro, o “Marrom, O Musical”, aportou em São Luís, entre os dias 2 e 9 de março, sempre com lotação máxima no Teatro Artur Azevedo, com sessões gratuitas. E no TROCA DE IDEIA com o jornalista PEDRO SOBRINHO, na noite dessa terça-feira (15/3), sobre o sucesso do espetáculo na capital maranhense foi o ator e produtor JÔ SANTANA, diretor da fATO PRODUÇÕES, e a cantora ANASTÁCIA LIA.

JÔ SANTANA é o idealizador da “TRILOGIA DO SAMBA”, começando em 2016 com o musical “Cartola – O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerrando em 2022 com “Marrom, o Musical.”

- Estou na estrada há 30 anos com mais de 60 espetáculos realizados, fora as parcerias com gente de outros países em espetáculos. Mas, foi há dez anos que eu resolvi contar as minhas narrativas, narrativas pretas falando de Cartola, Dona Ivone Lara, Alcione. E os próximos serão Martinho da Vila e Johnny Alf. Não tinha a pretensão de fazer trilogia, pois o que move é o sonho e o afeto. Os musicais pretos funcionam como um tapa na sociedade - enfatiza.

Pertencimento e Inclusão Social

O Marrom, o Musical traz 23 atores e atrizes em cena, sendo quatro maranhenses, que foram selecionados durante uma oficina de teatro musical, realizada no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís.. São eles: Anastácia Lia, Millena Mendonça, Jefferson Gomes e Fernando Leite. O texto e direção é de Miguel Falabella e a produção é do ator Jô Santana. Uma boa parte dos mais de 300 figurinos foram bordados em São Luís, por meio da Cooperativa Cuxá, projeto social que acontece com as internas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas em São Luís, numa parceria sociocultural promovida pelo Instituto Humanitas360.

Para JÔ SANTANA apresentar o MARROM, O MUSICAL no Teatro Artur Azevedo, em curta temporada é só gratidão.

- Arte é coletivo. E o Marrom, o Musical é coletivo. São doze Alciones no palco. O Brasil é Alcione. Elas se completam, uma segura na mão da outra e fora a equipe. São 55 pesoas viajando. Foi um projeto inclusivo com a presença das internas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Elas foram responsáveis pelo figurino do espetáculo e tiveram o privilégio de assisti-lo. Eu sou muito grato a vida por estar assistindo a tudo isso - elogia.

Para Anastácia Lia apresentar o Marrom, o Musical foi um presente, um momento de emoção e pertencimento.

- Estar em São Luís com o Marrom, o Musical, cantar a música de Alcione, essa grande potência, conterrânea, com um elenco maravilhoso, quatro maranhenses, uma plateia porreta, foi um mix de presente, pertencimento e comoção. Fazemos um recorte da música brasileira cantando Alcione, o auto do bumba meu boi, o amor, mostrando a nossa cultura para o mundo - enaltece.

Correndo mundo

O próximo passo do MARROM, O MUSICAL será a cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, neste sábado (18/3), na sequência tem Belém (PA). Dia 21 de setembro, confirmada apresentação dia 21 de setembro, na praça Maria Aragão, no aniversário de São Luís. Segue em outubro para temporada de shows em Portugal. Saiba mais curtindo o podcast Plugado/Mirante FM.

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