Troca de Ideia

Erasmo Dibell disponibiliza as faixas do Sarará Volume 2 com feats de Rita Benneditto e Fagner

No disco produzido por Zeca Baleiro, Rita faz dueto com Dibell em Beijo na Boca, arranjo de Zé Américo Bastos. Com Fagner, o músico maranhense divide a voz em Reclame.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 09/03/2023 às 11h32

No último dia 27 de janeiro deste ano, chegou nas plataformas digitais o segundo volume do álbum "Sarará'', que ERASMO DIBELL lançado em duas partes pela Saravá Discos. O Vol.1 foi lançado em novembro passado, com as participações especiais da cantora moçambicana Lenna Bahule, de Zeca Baleiro e dueto póstumo com Papete. Na edição do TROCA DE IDEIA, desta sexta-feira (10/2), no PLUGADO, na MIRANTE FM, DIBELL falou do disco e das parcerias com RITA BENNEDITTO e FAGNER.

Erasmo Dibell no Plugado, na Mirante FM, lançando duas faixas do Saravá Volume 2. Foto: Socorro Marques
Erasmo Dibell no Plugado, na Mirante FM, lançando duas faixas do Saravá Volume 2. Foto: Socorro Marques

Erasmo Dibell, é um dos artistas mais populares e um dos grandes compositores maranhenses surgidos a partir da primeira metade dos anos 90. “Sarará” traz uma amostra de seu trabalho, com novas canções e releituras de sua obra. O Vol.2 reúne cinco gravações inéditas e três já lançadas como single, que anteciparam o álbum.

Rita Benneditto e Erasmo Dibell dividem os vocais na  brejeira “Beijo na Boca”, que tem também a adesão do maestro Zé Américo Bastos no arranjo. Em seu início de carreira, no álbum “Pérolas Aos Povos” (1999), Rita deu voz a um dos maiores sucessos do conterrâneo, o reggae “Filhos da Precisão”, e colaborou para o alcance nacional da música.

Fagner também é figura importante para Erasmo, que relembra de um momento especial para o início de sua carreira: - Sempre conto em meus shows que Fagner foi imprescindível na minha opção de me tornar músico. Foi fundamental ouvi-lo interpretando ‘Noturno’, de Caio e Graco Silvio. Aquilo me impactou fortemente e, por conta disso, acabei optando por esse ofício. Agora, tempos depois, estou aqui tendo a felicidade de ter uma música de minha autoria gravada com a colaboração dessa figura que, para mim, é de uma importância que não consigo mensurar nesse processo artístico. Estou muito feliz com tudo o que vem acontecendo em torno desse lançamento - elogia.

Por sua vez, Fagner também ficou encantado com as composições de Erasmo. Apresentados por Zeca Baleiro, parceiro e amigo dos dois, Erasmo e Fagner também se aproximaram. - Em breve, devemos ter outras novidades - diz Dibell. Os três já compuseram duas canções em parceria: "E ela não me deixou só" e "Besta Fera".

Parceiros e amigos de longa data, Zeca Baleiro e Erasmo Dibell se reencontraram em maio de 2019, por ocasião da gravação do documentário musical "Maranhão - Ventos que Sopram", de Neto Borges. Do reencontro nasceu uma nova canção, "São Nunca", que faz parte do Vol.1, e a parceria para o lançamento do álbum “Sarará” pelo selo de Baleiro, Saravá Discos.

A arte do projeto é um dos últimos trabalhos com assinatura do artista plástico Elifas Andreato, o mago das capas de disco no Brasil, falecido em março de 2022.

Sobre Erasmo Dibell

Natural de Carolina/MA, o violonista, intérprete e compositor já foi gravado por vários artistas, entre eles Alcione, Gilmelândia, Maurício Mattar, Patrícia Costa, Rita Benneditto e Papete, que produziu seu primeiro disco solo, em 1993.

A diversidade de ritmos, o lirismo de sua poesia, o seu peculiar suingue ao violão, além do carisma pessoal e performance são os diferenciais que credenciam Erasmo Dibell a buscar espaço e reconhecimento na multifacetada música que se produz nos dias de hoje.

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