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Morreu aos 62 anos em SP, o músico maranhense João Madson

O músico maranhense, natural de Penalva, morreu em casa, vítima de enfizema pulmonar. O corpo será cremado nesta tarde, em SP.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h57
João Madson de camisa branca ao lado do irmão Delmo. O músico que deixou como legado a sua identidade nordestina e a irreverência ao compor.
João Madson de camisa branca ao lado do irmão Delmo. O músico que deixou como legado a sua identidade nordestina e a irreverência ao compor. (João Madson)

Morreu nesta terça-feira, dia 16/2, o músico maranhense João Madson. Segundo informações de familiares, ele morreu, por volta das 5h30 da madrugada, em sua casa, vítima de enfizema pulmonar, na cidade de São Paulo (SP). O corpo de João Madson será cremado, no fim da tarde desta terça-feira (16/2), na capital paulista.

Natural do município maranhense de Penalva, Madson viveu há quase 40 anos, na Paulicéia Desvairada, mas sem perder a sua identidade nordestina. Ele deixou uma obra extensa, três discos e a maneira irrreverente ao compor suas músicas.

O seu último disco, intitulado "São João - Madson com Vida", gravado, em 2003, contou com as participações de vários artistas locais, entre eles, Célia Leite, Jorge Tadeu, Gabriel Melônio, Didã, Roberto Brandão, Ronald Pinheiro, Alê Muniz, Luciana Simões, etc. Em 2005, venceu o Festival Maranhense de Música Carnavalesca com a canção "Frevo na Chuva".

Uma de suas canções mais conhecidas é "Sinhá Madona", composta por ele e Betinho Gomes, imortalizada na voz de Rogéryo Du Maranhão.

Comoção

Emocionado o filho de João Madson, Lucas Filho define o pai: "Madinho era daqueles seres indomáveis e inquietos. Vivendo a vida do seu jeito e abraçando e embarcando toda aventura e toda desventura.

Não foi meu pai quem morreu, ele apenas está dando um tempo. Bolando um bolero com Waldick Soriano quem sabe. Não me arrependo de ter convivido pouco com ele, pois era pelas suas músicas que a gente se conhecia.

E são suas músicas que vão manter viva a memória desse grande libertino que o mundo conheceu.

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