Elis, Essa Saudade

40 anos de ausência de Elis Regina reverenciados em conteúdo informativo e coletânea musical

O jornalista Danilo Casaletti, juntamente com Renato Vieira, é responsável pelo Elis, Essa Saudade destaque no site do Itaú Cultural. Em entrevista à Mirante FM Danilo dá mais detalhes sobre o projeto.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Elis Regina reverenciada em projeto de Danilo Casaletti e Renato Vieira e ganha destaque no site do Itaú Cultural. Foto: Divulgação
Elis Regina reverenciada em projeto de Danilo Casaletti e Renato Vieira e ganha destaque no site do Itaú Cultural. Foto: Divulgação (Elis Regina)

Os 40 anos de ausência da cantora Elis Regina, morta em 1982, aos 36 anos, ganham destaque no site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br como uma presença viva da artista na música brasileira.

Nesta quarta-feira (19/1), quando se completam quatro décadas da partida da intérprete gaúcha, o portal da instituição publica um material especial, compartilhando com o público um amplo conteúdo sobre sua trajetória, assim como mergulha nos caminhos que conduziram os jornalistas Danilo Casaletti e Renato Vieira ao projeto Elis, essa saudade... (Warner Music Brasil).

Em entrevista ao PLUGADO, na MIRANTE FM, na noite dessa terça-feira (18/1), o jornalista DANILO CASALETTI falou da importância de Elis Regina como uma cantora brasileira que apontou caminhos para a música brasileira, assim como do projeto ELIS, ESSA SAUDADE.

Sobre a coletânea, Danilo disse que foi lançada em formato físico e digital, reúne 16 canções interpretadas por ela, entre clássicos como O Bêbado e a Equilibrista, de Aldir Blanc e João Bosco, e a inédita em CD Pequeno Exilado, composição do conterrâneo Raul Ellwanger, com quem Elis divide os vocais na gravação, além de uma nova versão de Alô Alô Marciano e ao versão ao vivo de Corsário, de João Bosco/Aldir Blanc, além de fotos raras de Elis.

No extenso verbete sobre Elis Regina disponível na Enciclopédia Itaú Cultural, o público pode conhecer mais sobre como a gaúcha Elis Regina Carvalho Costa (1945-1982), que ouvia Cauby Peixoto e Ângela Maria, se transformou em Elis Regina, artista que valorizou novos compositores e apontou caminhos para a música popular brasileira. O material conta, ainda, com informações sobre discos de Elis, como Falso Brilhantes, lançado pela gravadora Philips em 1976, e exposições realizadas sobre a cantora.

Elis, presente

A luz maior do especial do site do Itaú Cultural, no entanto, fica por conta de uma conversa com Danilo Casaletti, que junto com o também jornalista Renato Vieira traz um olhar mais recente à obra de Elis Regina com a coletânea Elis, essa saudade..., coletânea lançada em 2021, pela Warner Music Brasil.

O álbum reúne tanto clássicos quanto canções pouco conhecidas do trabalho da artista. Na matéria, Casaletti conta sobre a construção do projeto, que nasceu com a proposta ser tanto físico quanto digital, abrangendo todas as vantagens dos dois formatos: desde encarte com as letras das músicas até a disponibilização do material em plataformas digitais.

As 16 interpretações de Elis que integram o álbum vêm de gravações em estúdio e registros em eventos como o Montreux Jazz Festival. Os idealizadores, no entanto, não abriram mão de buscar diferenciais e outros olhares para o disco.

Foi assim que integraram ao set list Pequeno Exilado, canção de Raul Ellwanger gravada por ele e Elis em 1980, até então inédita em CD. Outro diferencial, como conta Casaletti na matéria, foi a saga pela foto da capa do disco. Em busca de estampar no álbum o sorriso marcante da artista, os organizadores foram atrás de um registro de Elis – nunca antes divulgado – feito pelo fotógrafo Paulo Kawall, que não tinha mais a fotografia original. Mas por sorte do destino, um amigo do jornalista havia comprado a imagem e cedeu o material para compor o disco.

O resultado final do trabalho pode ser ouvido no link do disco no Spotify https://open.spotify.com/album/4JINnNfb7BJYLaIRkU5KEC, compartilhado na matéria. No texto no site do IC, o público tem à disposição, ainda, comentários sobre cada faixa do disco, feitos especialmente por de Danilo Casaletti para o site do IC.

Das suas memórias pessoais com a obra de Elis Regina, o jornalista conta na matéria que se deparou pela primeira vez com a interpretação da artista ainda em sua adolescência. Em 1994, comovido pela morte do piloto Airton Senna, ele investiu R$ 10 na compra de uma coletânea com ela cantando Canção da América, de Milton Nascimento. Foi o primeiro de muitos encontros com aquela voz, que hoje é Elis, essa saudade...

SERVIÇO:

40 anos sem Elis Regina

A partir do dia 19 de janeiro (quarta-feira)

No site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br

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