Nebraska Diamond: de Bequimão para o mundo como uma DJ multimídia, inquieta e a música é um vício
Em participação no quadro "DJ Por 30 minutos", no Plugado, na MIRANTE FM, Nebraska fala da sua vivência e experiências como DJ em São Luís, além de apresentar um setlist conceituado por ela como utopia eletrônica.
O quadro quinzenal "DJ POR 30 MINUTOS', no PLUGADO, na MIRANTEM FM, foi criado com o objetivo de mostrar a cena eletrônica maranhense plural e representativa.
No último domingo (19/12), NEBRASKA DIAMOND se fez presente como a terceira atração do quadro. Natural de Bequimão, baixada Maranhense, com passagem por PRAIA GRANDE , localizada no litoral paulista, a "deejay" mostra que veio ao mundo para brilhar e não para morrer de fome.
Inquieta, cosmopolita, cheia de sonhos e influênciada por LADY GAGA, fonte de inspiração na vida e na escolha do nome. Já o sobrenome DIAMOND vem de outra cantora: MARINA AND THE DIAMONDS.
- Nebraska vem de Lady Gaga, uma grande influência. É como ela tivesse me educado, (desculpe mãe), mas é. Ela foi a primeira pessoa que me apresentava alguns critérios de como viver e vem muito do que ela falava nas músicas. Pela primeira vez alguém falou pra mim que eu não era errado ser da forma que eu era. E dizia que Deus não comete erros. Foi Lady Gaga, uma americana. Ela tinha apenas 26 anos, eu aqui em Bequimão, interior do Maranhão, ouvindo ela falar essas coisas. Eu não estou errado, posso fazer isso aqui. Isto aqui é bonito. Eu sou bonito da minha forma, eu sou perfeito independente das minhas limitações e diferenças. Lady Gaga lançou a música You and I (Você e Eu), em que ela diz que existem três homens na vida dela: o pai, Jesus e o cara de Nebraska. Eu quis ser a terceira pessoa. Falei pra mim, ainda novinha, um dia serei Nebraska. E o dia chegou. Ah, eu sou Nebraska! Já o Diamond veio de Marina The Diamond. Outra cantora que também tinha essa conexão. As letras da música dela falavam muito comigo, conversavam comigo. Conseguia entender a letra com se fosse escrita por mim. Me identifiquei muito com ela e peguei este nome Diamond, esta pedra - explica.
Há seis meses discotecando em São Luís, ela fala da experiência em garantir a diversão das pessoas. Diz, ainda, que a música sempre fez da sua vida e neste novo momento o amor pela música se intensificou e virou um vício.
- A experiência com a música sempre foi muita orgânica. A música faz parte da minha vida absolutamente desde sempre. Eu consumo música 24 horas. O meu maior vício é a música e não quero largar tão cedo. A minha experiência com a discotecagem é recente e intensa. Não vivo outra coisa. Já era nuito presente e agora tomou conta de mim. Não paro de pesquisar, comecei a consumir coisas que não consumia por demanda do mercado também, coisas que não considerava que poderia sentir prazer ou gostar. Comecei a ouvir música de uma outra forma, como uma obra de arte pensada pra consumir e trazer sensações distintas - ressalta.
Utopia eletrônica
Residente na HAUS 337 e numa convivência com um coletivo de artistas conectados com a arte, Nebraska, ao anunciar as músicas do setlist, pediu para que os ouvintes abrissem o coração para uma experiência musical em que define como uma utopia eletrônica produzida e idealizada por artistas QUEER.
- São artistas a quem faço exaltação em meu set e me identifico com esta atmosfera artística utópica. É uma música eletrônica, Reggaeton futurístico, rap feito por pessoas incríveis. Espero que vocês curtem no Plugado, na Mirante FM - conclama.
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