Jornalismo Virtual

Ingrid Assis lança livro Notícias Autodestrutivas e defende jornalismo criativo no combate às Fake News

O livro é o resultado da pesquisa de doutorado da professora e jornalista maranhense e tem como base de conteúdo jornalístico as plataformas de redes sociais Snapchat e Stories do Instagram.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Ingrid Assis lança livro "Notícias autodestrutivas: jornalismo no Snapchat e Stories do Instagram" Foto: Luanna Christina Costa
Ingrid Assis lança livro "Notícias autodestrutivas: jornalismo no Snapchat e Stories do Instagram" Foto: Luanna Christina Costa (Ingrid Assis)

A jornalista, formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestra em Ciências Sociais também pela instituição, Ingrid Pereira de Assis, lançará o seu primeiro livro, intitulado “Notícias autodestrutivas: jornalismo no Snapchat e Stories do Instagram”, durante o 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, o maior evento da área no país, que ocorrerá de forma virtual de 4 a 9 de outubro.

O livro é o resultado da pesquisa de doutorado da autora, que foi realizada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com uma etapa de estágio sanduíche na Universidade de Aveiro, e já está disponível para ser baixado gratuitamente pelo site da Insular e também nas redes sociais da jornalista Ingrid Assis.

Em bate-papo, no último domingo (19/9), no Plugado, na Mirante FM, com o jornalista Pedro Sobrinho, Ingrid destacou a importância do livro em sua vida acadêmica, das escolhas das plataformas do snapchat e stories do instagram.

A investigação que originou o livro, desenvolvida ao longo de quatro anos, teve por objetivo principal aferir se seria possível sustentar o conceito de notícia autodestrutiva, com base no conteúdo jornalístico criado e disponibilizado por veículos de comunicação nacionais e internacionais para as plataformas de redes sociais Snapchat e Stories do Instagram.

- Eu analisei as postagens do Uol, no Snapchat, e do G1, do portal português Público.pt e do portal estadunidense da Cable News Network (CNN), na plataforma de rede social Instagram, para identificar elementos jornalísticos que permitiam sustentar que ali havia um novo formato jornalístico em ascensão - destacou a jornalista e pesquisadora.

Questionada sobre qual a contribuição do livro tendo em vista à onda de FAKE NEWS desconstruindo a informação responsável, sensata e o jornalismo tradicional, Ingrid sugere que o profissional de comunicação deve ser mais criativos nas plataformas sociais da internet.

- O livro tem uma parte teórica que eu acho socialmente relevante. Mas, tem a parte prática dele que também interessa pra quem vive o jornalismo. Estamos vivendo um novo contexto no qual o jornalismo tem que lidar com essa viralização muita rápida de informação falsa. Então o jornalismo tem que começar a ser mais criativo nesses ambientes, porque são esses ambientes que têm facilitado essa viralização. Se você como jornalista responsável, que faz a apuração, produz um conteúdo de qualidade, conhece a lógica dessas plataformas utilizar elas para propagar o bom jornalismo você está sendo um bom jornalista. Esta parte prática do livro ajuda muito para quem deseja trabalhar ou já trabalha com a criação de conteúdos a partir da análise consegue tirar algumas resoluções a respeito como trabalhar este conteudo de forma mais criativa, como otimizar isso, para que este conteudo chegue a maior número de pessoas, inclusive, o jornalista que consegue otimizar o conteúdo visualmente. Vejo o livro como muito importante para quem trabalha na área, especificamente, do jornalismo, mas para quem também trabalha com comunicação em geral - recomenda.

Perfil

Ingrid Pereira de Assis é jornalista, professora de Jornalismo, doutora em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com doutorado sanduíche pela Universidade de Aveiro (Portugal) e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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