The Caldo de Cana representa o Maranhão em Festival Arte com Respiro do Itaú Cultural

Criado em 2017, o duo, formado por Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz, faz uma mistura de várias vertentes musicais com beats eletrônicos. Os dois singles da banda são: Tanto Você Me Usou e Aliciando, nas plataformas.

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56

O duo The Caldo de Cana, formado por Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz, também conhecidos na cena musical maranhense como "Benê" e "Felipe Mestre", está entre os 200 trabalhos selecionados no segundo edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, do Itaú Cultural.

Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz; duo The Caldo de Cana. Foto: Brenda Coimbra/Divulgação
Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz; duo The Caldo de Cana. Foto: Brenda Coimbra/Divulgação

O edital, que tem o objetivo de acolher e apoiar os artistas sujeitos a atuar isoladamente e sem remuneração durante o período de recolhimento, selecionou o duo do Maranhão entre mais de 12 mil trabalhos inscritos.
Em entrevista no último domingo (12/7), Benedicto Lima disse que a apresentação irá acontecer, provavelmente, em agosto, mas ele não sabe como será o formato.

- Acredito que até o final de agosto iremos fazer a nossa apresentação. Ainda não fomos informados sobre o formato, se irá acontecer uma live. O que a gente já sabe que iremos nos apresentar com a banda completa seguindo às orientações sanitárias devido à Pandemia da Covid-19 - esclarece.

Criado em 2017, a trajetória da The Caldo de Cana se resume a um encontro entre ritmos regionais e beats eletrônicos. Com sua energia própria e uma inspiração em sonoridades regionais, a dupla lança ainda este ano, o seu primeiro álbum de estúdio.

Antes, porém, The Caldo de Cana antecipa ao público um pouco de sua mistura musical, tão característica do grupo, em seus primeiros singles da carreira: as dançantes “Você Me Usou” e “Aliciando”, já disponíveis nas principais plataformas de música digital e executadas no programa.
Ambas composições de Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz, as faixas ganharam um tom envolvente e cheias de calor – o que reforça a proposta pensada pela dupla ao projeto musical.

- Criamos uma banda baseada no tradicional caldo de cana feitinho na hora. Esta frase virou o slogan da banda. O propósito da The Caldo de Cana é justamente esse: de divertir todo mundo com música autoral. Somos alvos de várias influências de sonoras, com a opinião de Adnon Soares, da Casa Loca, um cara também importante nesta musicalidade da banda. O The Caldo de Cana é uma junção do local com o global. A banda traz uma mensagem com uma vontade de se mexer, abraçar, dançar, suar, beber, beijar, talvez chorar um pouco pra rir bastante logo depois”, pontua o compositor. E acrescenta: “Tanto ‘Você Me Usou’ e ‘Aliciando’ se traduzem em uma simples, mas importante mensagem: ‘Curta esse momento. Aqui, agora. A vida é uma festa’”, reforça Felipe.

Adotando o estilo criado pela própria The Caldo de Cana de “Afrorróbaioquebeat” – uma mistura que vai do afrobeat ao forró, passando pelo baião e ritmos caribenhos, com espaço ainda para o folk, xaxado, brega, bolero e a techno-embolada –, os primeiros singles do grupo resumem bem a alma do projeto, criando uma energia ímpar para criar uma grande festa.

Você Me Usou foi composta em 2016 e carrega, em sua melodia e suas referências, as memórias do município de Alcântara e das lembranças de grandes artistas brasileiros do brega, como Reginaldo Rossi, Altemar Dutra, entre outros.

Já Aliciando, feita em 2019, está entre as composições da dupla que foram criadas à distância – ambos trocando tanto letras quanto melodias por WhatsApp. OUÇA ENTREVISTA...Foto: Brenda Coimbra

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