Singeleza & Sinceridade

Didã declama Feridas Femininas, canção feita em homenagem à mulher

A música vai integrar o EP Casulo, que está sendo gravado no Rio de Janeiro. A cantora e compositora maranhense falou da experiência em morar na Cidade da Maravilhosa, saudades da ilha, amigos e da família.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56

A cantora e compositora maranhense, Didã, atualmente morando no Rio de Janeiro, conversou com o jornalista no Plugado, no último domingo (8/3), Dia Internacional da Mulher. Em uma conversa singela e cheia de sinceridade, a artista falou da experiência de trocar São Luís pelo Rio de Janeiro. Embora com saudades da ilha, dos amigos e filhos, Didã garante estar segura, feliz e fazendo música na Cidade Maravilhosa.

Didã cantora e compositora maranhense, atualmente morando no Rio de Janeiro. Foto; Facebook/Artista
Didã cantora e compositora maranhense, atualmente morando no Rio de Janeiro. Foto; Facebook/Artista

- Aqui no Rio de Janeiro eu moro em um bairro chamado Gamboa, que lembra muito o centro de São Luís. Ao mesmo tempo que sinto saudades da ilha, dos amigos e dos meus filhos, me sinto seguro. Estou envolvida bastante com a música. Tenho uma banda que gosta do meu trabalho em que canto reggae, xote, mas sem perder a minha identidade que é o de cantar também os ritmos da nossa terra. Estou vivenciando uma experiência nova, mas prazerosa, por permitir que ouça outras linguagens musicais e mostre aqui no Rio o que o Maranhão tem de riqueza cultural - enfatiza.

Didã disse que tem produzido bastante que chegou a fazer uma música para a mãe dela dormindo que deve integrar o EP, intitulado Casulo, que está sendo gravado, no Rio de Janeiro. Ao ser perguntada pela agenda de shows, a artista tem ocupado alguns espaços no Rio de Janeiro. No domingo (8/3), ela se apresentou na Casa Lilith, no Rio.

- Estou preparando um EP chamado Casulo, em que resgatei composições minhas antigas. Aproveitei e compus uma música para minha mãe dormindo. Eu sou música na consciência e na inconsciência - brinca.

Didã fecha a entrevista homenageando às mulheres declamando a canção "Feridas Femininas". Segundo ela, vai estar no EP Casulo.

- Já fiz vários shows aqui no Rio de Janeiro e quando canto esta música sou muito aplaudida. Ela me emociona por representar conhecimento de causa. É bom que as mulheres saibam que o mundo pode ser mau e obscuro, mas quem dá luz somos nós - justifica.

Amor Brotando

O CD "Amor Brotando', em que consta no repertório, além da música título, o 'hit' Banca da Honestidade, Sexo das Flores, Stress da Poesia e Reggae o Rasta, esta última vencedora do Festival Unireggae, em São Luís, está nas plataformas digitais. Se você quiser saber mais sobre a cantora e compositora maranhense acesse @didaecompositora no instagram.

- Gravei este disco, "Amor Brotando" aí em São Luís com músicos bons, tais como, Jair Torres, Erivaldo Gomes, Black Fofo. Os músicos que me acompanham elogiam muito trabalho e os músicos maranhenses - destaca.

Como surgiu

Didã é uma cantora e compositora, dona de uma voz singular. Seu talento começou a ser descoberto em um festival de música gospel, no Colégio Marista Maranhense. Na ocasião, quem deveria cantar seria a sua irmã. Ela não pôde comparecer ao evento e pediu para que Didã a substituísse. Acabou sendo vencedora e como prêmio ganhou um violão.

A cantora foi uma das vencedoras do Festival Unireggae, com a música "Regue o Rasta". A participação no festival fez com que passasse a ser reconhecida por estudantes universitários e frequentadores da Madre Deus e bairros boêmios do Centro Histórico de São Luís.

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