Liniker fecha série de shows de agosto na Arena Dux
A Dux Produções promoveu um festival com a diversidade musical brasileira. E pra fechar a série de eventos, a Liniker fez um show icônico para um mar de gente movido a alegria e diversão.
A série de oito shows realizados pela DUX PRODUÇÕES teve o seu desfecho na noite desse sábado (24/8), com o show da LINIKER. Foi um festival com a diversidade musical brasileira, alguns artistas locais protagonizando no line-up dos rolês, que teve início no dia dois de agosto, com a versão experimental do AFROPUNK.
Enfim a DUX PRODUÇÕES merece NOTAL MIL por aceitar o desafio, sair do lugar comum, presenteando São Luís prestes a completar 413 anos e apresentando aos maranhenses e visitantes outros cardápios musicais como opção de lazer e legitimar que as pessoas estão ávidas, também, por novas informações, novas propostas e texturas musicais, às vezes por uma questão de conceito deturpado ou preconceito intencional, ou a um conservadorismo raiz, se distanciam do 'mainstream' institucionalizado pela indústria cultural brasileira.
Fechar em grande estilo com a turnê do ábum CAJU, premiado e aclamado pela crítica e público, foi épico. O mar de gente que foi ao show evidenciou que o reflexo das canções de CAJU chegaram com audiência nas redes sociais e de quem mais acredita na reinvenção, novas informações, novas propostas musicais, como estratégia exata para manter a agenda atualizada. E a Mirante FM se envolveu por completo na parceria com a DUX PRODUÇÕES na divulgação de todos eventos realizados neste de mês de agosto.
Visceral, ácido e doce
O ‘Caju’ de Liniker é visceral, ácido e doce, e necessário pra quem precisa ouvir certas coisas. Liniker criou CAJU para celebrar sua vida e dizer coisas que ela precisava colocar para fora, mas o que talvez ela não imaginasse é que uma legião de pessoas também iria se conectar de uma maneira tão forte com esse disco, que apresenta relatos pessoais e experiências que ela almeja para o futuro. É um show em que a todo momento, a cantora deixa bem claro os desejos de ser ouvida, amada, compreendida, lida, interpretada, resignificada.
Isso tudo ocorreu em tentativas ouvidas “Remonta” (estreia em 2016), “Goela Abaixo” (2018) e “Indigo Borboleta Anil” (de 2021), em que canções dos três discos foram aproveitadas no show da tour CAJU, em que a artista é acompanhada por uma banda que segue seu talento e backing vocals com vocais extraordinários que formam o show perfeito. Sem mais delongas o show, CAJU e LINIKER são SINÔNIMOS de REPRESENTATIVIDADE NA NOVA ORDEM MUSICAL BRASILEIRA.
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