Madonna sofreu ameaças de boicote e de agressão durante sua passagem pela Rússia este mês, por apoiar a liberação das meninas do grupo punk, Pussy Riot, que foram presas em fevereiro por fazerem um show em uma igreja onde criticaram o governo e a igreja.
Além disso, a pop star declarou apoiar a comunidade GLBT provocando a ira de ativistas que anunciaram que irão processar a cantora em US$ 10,5 milhões (R$ 21,1 milhões) por danos morais, segundo a imprensa russa.
Membros da União de Cidadãos Russos, além de grupos civis e nomes da política, entraram com processo contra a pop star na justiça, na última sexta-feira (17).
"Nós exigimos que ela pague pelos danos morais sofridos pelos moradores de São Petersburgo por causa de suas ações durante o show do dia 9 de agosto. Nós devemos defender nosso direito a uma vida cultural normal sem propaganda de valores e visões que contradigam nossa cultura", disse o advogado que representa estas entidades.
De acordo com ele, os moradores de São Petersburgo que foram ao show sofreram "estresse psicológico e choque emocional", sendo que outras pessoas foram também atingidas com as imagens do show e reportagens que leram na internet.
"Embora fale sobre tolerância, ela desqualifica a religião e promove abertamente a homossexualidade."
A mencionada "promoção" se deu porque Madonna usou uma pulseira rosa de apoio à comunidade LGBT, desafiando os protestos contra isso realizados na cidade, durante sua passagem.
Este processo traz ainda mais controvérsia à turnê MDNA. Madge já exibiu imagens de Marine Le Pen, política francesa de extrema direita, com uma suástica na testa, usa imitações de armas durante os shows e já exibiu seios e bumbum, o que fez Elton John dizer que ela não passa de uma stripper barata e que sua carreira está acabada.
Os shows de Moscou e São Petersburgo só vieram acrescentar polêmica à turnê.
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