Ponto Final

'Arrecadação do município aumentou por meio de multas equivocadas', diz Álvaro Pires

Vereador de São Luís foi entrevistado na edição desta quinta-feira (14) do programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM

Rádio Mirante AM

Atualizada em 14/03/2024 às 10h15
Vereador Álvaro Pires (PSB) foi o entrevistado da edição desta quinta-feira (14) do programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM
Vereador Álvaro Pires (PSB) foi o entrevistado da edição desta quinta-feira (14) do programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM (Rodrigo Bomfim | Rádio Mirante AM)

SÃO LUÍS – O vereador Álvaro Pires (PSB) afirmou nesta quinta-feira (14) que a ação ingressada na Justiça contra a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) serve para 'corrigir' um problema de fundamentações errôneas em aplicações de multas por meio de videomonitoramento por parte da pasta.

De acordo com a ação popular elaborada em conjunto com o deputado estadual Rodrigo Lago (PSB), a Prefeitura de São Luís autua, por meio do videomonitoramento, condutores inadimplentes com tributos estaduais (taxa de Licenciamento e/ou IPVA) como infração de trânsito gravíssima.

O texto foi acatado pelo juiz Francisco Soares Reis Júnior, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que decidiu obrigar que a Prefeitura de São Luís se abstenha de julgar os autos de infração lavrados tendo por base o art. 230, V, do CTB, que dispõe sobre os veículos que não estejam registrado e devidamente licenciados; àqueles pendentes do julgamento previsto no art. 281 do CTB e que suspenda todas as multas aplicadas com fundamento no mesmo artigo.

“Nós procuramos a Justiça para mostrar que a aplicação dessas multas estava sendo feita de forma equivocada. A autuação feita pelo videomonitoramento estava prejudicando a população. Por conta dessa prática, na lei orçamentária, a Prefeitura saiu de um valor pequeno para um valor gigantesco, de quase R$ 20 milhões, tudo por conta dessa arrecadação por meio da aplicação equivocada de multas”, afirmou o parlamentar durante o programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM.

Até que seja tomada uma nova decisão pelo Poder Judiciário, a aplicação dessas multas estão suspensas.

“A gente quer fazer que a fiscalização ocorra de forma correta. Não sou oposição ao prefeito [Eduardo Braide], muito pelo contrário. Isso não é fazer oposição, é garantir o direito da população”, pontuou.

Assista a entrevista completa.

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