Orçamento Municipal

Reajuste do percentual de valor de emendas ficou no 'meio-termo', diz vereador

Marquinhos (DEM) também disse que aprovação do Orçamento não significa retomada de diálogo consensual com a Prefeitura de São Luís

Rodrigo Bomfim, da Rádio Mirante AM

Atualizada em 11/01/2023 às 17h39
Marquinhos (DEM), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de São Luís
Marquinhos (DEM), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de São Luís (Marquinhos DEM)

SÃO LUÍS – De acordo com o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de São Luís, vereador Marquinhos (DEM), a aprovação do reajuste do percentual em 1.6% em cima dos recursos previstos para as emendas parlamentares veio após o prefeito Eduardo Braide (PSD) ter “puxado muita corda” com a Câmara Municipal de São Luís.

A discussão das emendas estava incluída na votação em segundo turno da Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada na manhã desta quarta-feira (11). Os parlamentares queriam um reajuste de 2.0% no valor, enquanto a Prefeitura queria a permanência do percentual de 1.2%.

“Esse era o nosso entendimento, o de aprovar a peça orçamentária no percentual de 2.0%, até para igualar com o percentual nacional aprovado pelo Congresso, mas a Prefeitura fez algumas ponderações em relação a questão orçamentária, então a Câmara Municipal entendeu que, nesse primeiro momento, aceitaria o percentual de 1.6%, sendo que a metade desse recurso será direcionado exclusivamente para a área da saúde da cidade de São Luís. Ficou no meio-termo", afirmou o vereador, em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, da Rádio Mirante AM.

A votação do Orçamento na Câmara estava travada por quatro sessões justamente pela falta de consenso entre vereadores e Poder Executivo Municipal e precisou de uma quinta sessão para a proposta ser aprovada em segundo turno. Para Marquinhos, o texto não ter sido votado no mês de dezembro foi por conta da falta de diálogo com a Câmara por parte da Prefeitura e que a aprovação da matéria não é uma sinalização de retomada de diálogo entre os dois poderes.

“Se o prefeito [Braide] quiser governabilidade, vai ter que suar muito”, disse.

Ouça a entrevista.

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