Suspeito de envolvimento com uma quadrilha especializada em assaltos a banco no interior do Maranhão, o delegado afastado e ex-titular da Superintendente Estadual de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão, Thiago Bardal, foi preso novamente na manhã desta quarta-feira (28) em São Luís.
As investigações foram desenvolvidas durante ação conjunta da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), e Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Além de Bardal, foram presos em Imperatriz o investigador João Batista de Sousa Marques e os advogados Werther Ferraz Júnior e Ary Cortez Prado Júnior, pelo mesmo motivo, conforme mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara Criminal de São Luís.
A investigação começou em 2015, quando Tiago Bardal chefiava a Superintendência de Investigações Criminais.
Segundo as acusações, ele tinha relações com os assaltantes e recebia propina que girava em torno de R$ 100 mil para evitar as prisões dos líderes das organizações criminosas, sempre com a cobertura dos advogados Werther Ferraz Júnior e Ary Cortez Prado Junior.
O ex-delegado foi recolhido à carceragem da Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop) e os advogados estão sendo transferidos de Imperatriz para São Luís, devendo ser encaminhados para uma unidade do sistema prisional de Pedrinhas.
Em marco de 2018, Tiago Bardal chegou a ser preso sob acusação de liderar uma quadrilha especializada em contrabando de mercadorias no bairro Quebra Pote, mas no dia 24 de maio, após pagamento de uma fiança de R$ 30 mil, foi solto para responder o processo em liberdade.
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