A Comissão de Seguridade Social da Câmara aprovou projeto de lei (PL 6820/10) do Senado que inclui a vacina contra o vírus HPV no calendário público de vacinação. O vírus é transmitido pela atividade sexual e causa vários tipos de câncer, principalmente o do colo do útero.
O governo vem afirmando que pretende colocar a vacina na rede pública em 2014. Por enquanto, a vacina está na rede privada e também é oferecida por algumas cidades e o Distrito Federal.
O relator, deputado Geraldo Resende, do PMDB do Mato Grosso, afirma que não há motivo para esperar mais para oferecer o serviço:
"Porque nós temos hoje duas vacinas no mercado. Mas elas são de difícil acesso para a população porque são caras. Ainda mais importante é que elas são caras justamente para as pessoas que têm um risco maior, que são as pessoas mais pobres da nossa comunidade"
Segundo o deputado, 37 países ofertam a vacina e as estatísticas mostram uma queda grande dos casos de câncer por HPV nestes países.
Em entrevista no dia da mulher, dia 8 de março, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que as vacinas existentes protegem no máximo contra 4 tipos de vírus e não há certeza se estes são os tipos que mais circulam no Brasil. Ele explicou que o governo está fazendo esta pesquisa para oferecer a vacina em 2014. Ele também disse que a ideia é fabricar a vacina no país e oferecê-la em menos doses que as três atuais.
O projeto ainda terá que ser aprovado por mais duas comissões da Câmara antes de seguir para sanção presidencial. O texto dá prazo de seis meses para que o governo implemente a medida. O Ministério da Saúde ficará encarregado de definir a faixa etária para aplicação da vacina e se serão vacinados tanto as mulheres quanto os homens.
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