Economia

Seminário debate desafios de transporte e logística no Brasil

Reportagem Luiz Cláudio Canuto

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01

O Brasil disputa com a Grã Bretanha o sexto lugar entre as maiores potências do mundo não por causa de sua logística, mas apesar dela. Foi assim que o presidente da Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, Luiz Pitiman, do PMDB do Distrito Federal, abriu o Seminário de Gestão de Transporte e Logística, que durante dois dias vai discutir os principais desafios do setor de transporte de carga no País. Para Pitiman, o transporte e a logística são os principais gargalos para o desenvolvimento do Brasil e encarecem nossos produtos. Ele cita como exemplo a agricultura brasileira, que teve um grande avanço tecnológico nos últimos anos e a um custo competitivo, mas esbarra no transporte do produto final.

"Mas quando é necessário transportá-lo até o porto ou a casa do consumidor, o custo acaba ficando muito caro, e isso dificulta a competitividade nossa no restante do mundo."

A Confederação Nacional da Indústria fez um estudo comparativo e concluiu: o transporte de uma tonelada de soja produzida no Mato Grosso para ir a Xangai, na China, passando pelo Porto de Santos, pode custar 180 dólares. Já uma tonelada de soja de Davenport, nos Estados Unidos, para a mesma cidade, custa 108 dólares, quase um terço mais barato. Em média, o custo do transporte representa 30% do produto no Brasil, enquanto nos Estados Unidos representa 19% do valor final.

Para o secretário de política nacional de transporte, Marcelo Perrupato, existe um descompasso entre as expectativas para o crescimento do país e a logística deficiente

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