Moeda norte-americana

Dólar sobe para R$ 4,66 em dia de tensão externa

Bolsa cai pela terceira vez seguida, pressionada por mineradoras.

Agência Brasil

Atualizada em 19/04/2022 às 23h13
O dólar comercial encerrou esta terça-feira vendido a R$ 4,668, com alta de R$ 0,02 (+0,43%).
O dólar comercial encerrou esta terça-feira vendido a R$ 4,668, com alta de R$ 0,02 (+0,43%). (Foto: Walter Campanato / Agência Brasil)

BRASIL - Pressionado pelo mercado externo, o dólar fechou hoje (19) com pequena alta. A bolsa de valores caiu pela terceira vez seguida, pressionada por ações de mineradoras afetadas com o lockdown na China.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira vendido a R$ 4,668, com alta de R$ 0,02 (+0,43%). Depois de alternar altas e baixas ao longo da manhã, a cotação firmou a tendência de alta ao longo da tarde. Na máxima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 4,68.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,95%. Em 2022, a divisa recua 16,28%.

O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.057 pontos, com queda de 0,55%. O indicador recuou mesmo com a alta nas bolsas norte-americanas, pressionado pelos papéis da mineradora Vale, um dos mais negociados.

As perspectivas de desaceleração da economia chinesa após o lockdown na região metropolitana de Xangai comprometeu as ações de empresas mineradoras em todo o planeta. Isso porque o país asiático é um grande comprador de minérios.

Em relação ao dólar, pesaram as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial de que a economia global crescerá menos que o previsto em 2022 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isso elevou a demanda por dólares em todo o planeta.

Outro fator que contribuiu para azedar o mercado de câmbio foi a declaração de um dirigente regional do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que a inflação nos Estados Unidos está alta demais, e a defesa de um aumento dos juros básicos norte-americanos para 3,5% ao ano até o fim de 2022.

A declaração elevou o rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerado o investimento mais seguro do mundo. Taxas mais altas em países desenvolvidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

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