Ponto Final

Edilázio explica voto contrário a volta das coligações

O parlamentar considera o retorno das coligações um retrocesso.

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 10h59
(Edilázio Jr)

Na manhã desta segunda-feira (23), o deputado federal Edilázio Júnior (PSD), em entrevista ao radialista Jorge Aragão, ao programa Ponto Final, na Mirante AM, explicou o motivo de ter votado contrário à Proposta de Emenda à Constituição 125/11, que entre outros pontos, prevê a volta das coligações.

A PEC 125/11 foi aprovada em segundo turno no plenário da câmara federal e segue agora para o senado.

O deputado afirma que precisamos de partidos fortes e diminuir a quantidade de legendas existentes no país, o que tende a não acontecer caso as coligações voltem.

"Eu acho que a democracia a gente tem que ter partidos fortes, sólidos e a gente só consegue isso diminuindo o número de partidos que nós temos aqui em nosso país. A gente tá falando de 33 partidos, 29 com representação no congresso. Algo praticamente ingovernável. Para quem está no executivo, conseguir fazer uma reunião de líderes, é muita gente, muitas opiniões diversas e vários partidos também que tem a mesma ideologia", disse Edilázio.

Edilázio Júnior diz que é um casuísmo dos deputados quererem a volta das coligações e que a provação da PEC é um retrocesso.

"As coligações, o congresso findou em 2019. Em 2020 nós já não tivemos e o vereadores foram os cobaias e sequer a gente esperou chegar uma nova eleição para mudar o jogo. E a gente que tem trabalhado para montar uma chapa, para trazer bons nomes para serem candidatos a deputados estaduais e deputados federais, vamos ter um candidato a governador. Então a gente trabalhou com as regras do jogo como é hoje. E aí eu vejo um certo casuísmo, a gente querer mudar às vésperas das eleições só pensando nas eleições dos deputados. Eu fui contra nesse sentido, eu acho que não benéfico para ninguém a volta das coligações. É retroagir", afirma Edilázio.

Ouça a entrevista completa.

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