Eleições 2010

Eymael defende valorização do servidor, na Mirante AM

O candidato à presidência pelo PSDC concedeu entrevista à rádio Mirante AM.

Pedro Sobrinho/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
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SÃO LUÍS - O candidato à presidência do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), José Maria Eymael, definiu como um desafio ser presidenciável, mas acredita que a eleição de 2010 representa um novo cenário para o partido.

Em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM, Eymael garantiu que a sua candidatura reúne condições competitivas no pleito e maior prova é a sua posição nas pesquisas.

Veja um trecho da entrevista de José Maria Eymael à Mirante AM em vídeo

- O processo é acelerado e de crescimento. Apareço como o quarto colocado em qualquer pesquisa. Nas pesquisas espontâneas respondo a metade das respostas positivas da candidata do PV, Marina Silva. A mídia começa a me dar um espaço que eu não tinha. Enfim, a candidatura à presidência é mais um desafio, mas que defino como interessante e promissor - argumentou.

Pela terceira vez o candidato à Presidência da República, José Maria Eymael defendeu a sua plataforma de gestão. Disse que está no Maranhão, considerado prioridade de sua estratégia de campanha, para apresentar a Carta 27 Brasil - Diretrizes Gerais de Governo. Ele prioriza cinco metas, entre as quais, estão inseridas a valorização do servidor público por meio de concurso, plano de carreira, política salarial competitiva e de uma Reforma Tributária urgente.

Eymael disse que já tem um modelo de Reforma Tributária pronto com alguns ajustes a serem feitos. O candidato do PSDC disse que o Brasil conquistou a estabilidade econômica e o momento agora é de ascensão social e do desenvolvimento.

Assegurou que na condição de político defende o fundamento da igualdade e oportunidade para todos os brasileiros nas áreas de saúde, educação, segurança, entre outros.

Histórico

José Eymarel é advogado e empresário. Cursou direito e história natural pelas Faculdades de Direito e Filosofia da PUC-RS .

Filho do servidor público João Eymael e da professora Lígia Porto Eymael, José Maria Eymael é o mais velho de sete filhos. Começou a trabalhar ainda criança, em Porto Alegre, como auxiliar de tipografia. Com uma bolsa de estudo, entrou no Colégio Rosário, tradicional escola do Rio Grande do Sul, onde cursou até o colegial.

Foi também em Porto Alegre que Eymael iniciou-se na política, como um dos líderes da JOC - Juventude Operária Católica. Presidiu o núcleo do movimento no Bairro da Glória, onde participou de um processo de sindicalização de trabalhadores no Estado. Foi também líder universitário, presidindo o Centro Acadêmico São Tomás de Aquino da Faculdade de Filosofia da PUC-RS. Nesta época, conheceu a doutrina social da igreja, o que mais tarde o impulsionaria a filiar-se ao PDC - Partido Democrata Cristão.

Em 1961, Eymael participou da Campanha pela Legalidade, integrando, como líder universitário, o movimento popular que reivindicava o cumprimento à Constituição Brasileira, na sucessão presidencial. Em 1962, em Porto Alegre, ingressou no PDC, passando a atuar no movimento Juventude Democrata Cristã.

Em ata de reunião do PDC, datada em 24 de janeiro de 1963, está a frase que Eymael diz que norteia sua vida pública: "a necessidade de constituírem-se nossa idéias políticas,em verdadeiras bandeiras". A partir de então, a família torna-se bandeira principal de sua vida política.

Democrata Cristão

Após mais de vinte anos em São Paulo, Eymael disputou sua primeira eleição, como candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PDC. "Em 1985, com a abertura política, queríamos mostrar ao Brasil que a democracia cristã era uma realidade", diz o candidato.

Foi também nestas eleições municipais que lançou seu "jingle" de campanha, criado pelo também integrante do partido e alfaiate, José Raimundo de Castro. Hoje, nacionalmente conhecido, a música tem acompanhado toda a sua trajetória política, com o refrão "Ey, Ey, Eymael, o democrata cristão".

Em 1986, alcançou 72 mil votos para deputado federal por São Paulo pelo PDC, sendo reeleito em 1990. Em 1993, o partido se extinguiu, para voltar, em 30 de março de 1995, com um S a mais. Eymael implantou, com lideranças do antigo PDC, o novo PSDC.

Em 1996, após o partido ter obtido seu registro definitivo, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, foi eleito Presidente da Executiva Nacional do PSDC - Partido Social Democrata Cristão. Dois anos depois, Eymael se candidatou pela primeira vez à presidente da República.

Em 2000 e 2006, coordenou a participação do PSDC nas eleições municipais.

- A cada ano aumentava o número de vereadores, prefeitos e deputados eleitos pelo partido - relembra. Em 2006, voltou a pleitear uma vaga como presidente da República. Nestas eleições de outubro, Eymael disputa sua terceira eleição presidencial.

Foto e imagens: Zeca Soares/Imirante.

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