Entrevista

Secretário Luciano Moreira fala no Abrindo o Verbo

Paulo de Tarso Jr./Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
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SÃO LUÍS – O secretário de Administração e Previdência do Estado, Luciano Moreira, foi entrevistado, nesta terça-feira (8), no programa “Abrindo o Verbo”, da Rádio Mirante AM, e comentou sobre o Plano de Cargos para professores e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de nº 300, que propões a equiparação dos vencimentos das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros. Além destes assuntos, Luciano Moreira comentou sobre o Programa de Valorização do Servidor. Clique em áudio e ouça a entrevista do secretário à Rádio Mirante AM.

Confira os principais trechos da entrevista do secretário Luciano Moreira.

Plano de cargos para professores:

- Nós vamos cumprir. Existe já, com a presença do sindicato, um grupo que já está finalizando. Até o dia 31, vamos estar com o Plano de Cargos e Salários dos professores totalmente concluído. O Maranhão vai cumprir sua parte. Ele já está basicamente estruturado. Já ocorreram várias reuniões. O sindicato está representando a categoria neste grupo de trabalho – finalizou.

Valorização do servidor:

- A Secretaria está centrada em três frentes de maior dimensão que é a questão do funcionário publico, do idoso, mais ligado ao funcionário publico aposentado, e a questão da cidadania através do Viva Cidadão. O primeiro passo foi construir o Programa de Valorização do Servidor e esse programa tinha o foco de resgatar a autoestima do servidor, a valorização e o reinício de um programa de qualificação. E dentro dessa linha, se estabeleceu uma política salarial de equidade salarial. Ou seja, a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros estava totalmente desequilibrado. Um agente da Polícia Civil, que hoje é investigador, ganhava R$ 2.100 e um soldado da Polícia Civil ganhava R$ 1.500. Um delegado ganhava R$ 11 mil e um coronel R$ 7 mil. Então, de imediato se fez o restabelecimento do sistema de remuneração. O delegado passou a ganhar igual ao coronel e assim sucessivamente. Do ponto de vista salarial da segurança pública, não chegou à situação ideal que eles gostariam, mas chegou ao que foi possível pelo governo – disse o secretário.

PEC nº 300:

- O Maranhão, hoje, ocupa um lugar de destaque em termos de nível salarial no Brasil, mas grande parte dos Estados paga um salário muito pequeno. São R$ 700, 800 e até 1.000. Aqui, já se paga mais de R$ 2 mil. Então, eu creio que o Maranhão não teria grandes dificuldades, mas a maioria [dos Estados] teria uma dificuldade imensa para esse complemento. Então, essa PEC nº 300 só devera ser finalizada quando encontrar uma alternativa para suprir este fundo. Do ponto de vista da segurança pública, está se discutindo hoje, muito mais a ascensão funcional, principalmente, os policiais militares. O tempo que eles demoram como soldado e sargento até chegar em oficiais. O tempo que ele passa para se aposentar no último posto de sua formação – explicou.

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