Navio encalhado no Maranhão

Marinha anuncia afundamento programado do navio Stellar Banner nesta sexta-feira (12)

Após avaliação de danos, navio terá carcaça afundada sem equipamentos.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Stellar Banner está encalhado na costa do Maranhão há três meses.
Stellar Banner está encalhado na costa do Maranhão há três meses. (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)

SÃO LUÍS - Encalhado há mais de três meses na costa do Maranhão, o navio Stellar Banner, de nacionalidade sul-coreana, será afundado pela Marinha do Brasil nesta sexta-feira (12). O navio foi rebocado anteriormente para uma área de águas profundas.

A decisão ocorreu após uma avaliação criteriosa das condições do navio. De acordo com nota divulgada pelo Comando do 4º Distrito Naval, o afundamento possui o aval da dona da embarcação, a armadora sul-coreana Polaris Shipping.

A nota de divulgação do afundamento informa ainda que todos os cuidados - humanos, ambientais e com a legislação em vigor - estão sendo tomados.

O afundamento programado será fiscalizado por empresas internacionais, por autoridades ambientais do estado do Maranhão, pela secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

A operação de retirada de componentes danosos ao meio ambiente continua. Tanto a carga levada pela embarcação quanto o combustível e óleo que eram transportados já foram retirados dos tanques do Stellar Banner.

Fissura no casco do Stellar Banner

O Stellar Banner transportava 275 mil toneladas de minério de ferro da Vale, e milhares de litros de combustível e óleo. Segundo relatos dos tripulantes, o casco da embarcação apresentou uma fissura, e isso comprometeu a navegabilidade da embarcação. O navio ficou ancorado em um banco de areia na costa maranhense até que a avaliação de danos e das condições da embarcação fosse concluída.

O risco de um acidente ambiental de grandes proporções motivou a Marinha a montar um gabinete de crise envolvendo representantes da Capitania dos Portos no Maranhão; do Comando do 4º Distrito Naval, em Belém; do Comando de Operações Navais, do Rio de Janeiro; órgãos ambientais e das empresas responsáveis pela embarcação e pela carga.

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