Eleições 2018

Flávio Dino culpa Michel Temer por promessas de governo não cumpridas

Governador mostrou números de seu governo e responsabilizou adversários por desacertos.

Linhares Jr. / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Flávio Dino (PCdoB) foi o segundo candidato ao governo na série de entrevistas do JMTV1.
Flávio Dino (PCdoB) foi o segundo candidato ao governo na série de entrevistas do JMTV1. ( Foto: Reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS - Flávio Dino (PCdoB) foi o segundo candidato ao governo na série de entrevistas do JMTV1. Em uma entrevista marcada pelo nervosismo, o governador culpou o presidente Michel Temer pelo não cumprimento da promessa de combater a pobreza no Maranhão. Aparentemente nervoso, Flávio Dino chegou a pedir aos entrevistadores que indagassem a ex-governadora Roseana Sarney sobre problemas do seu governo.

Extrema pobreza

O primeiro questionamento ao governador foi sobre sua promessa de combater e vencer a extrema pobreza no Maranhão em 2014. Promessa que foi reiterada em seu discurso de posse em janeiro de 2015. Apesar de disponível na internet, Flávio Dino negou que tenha feito essa promessa e elencou programas sociais de seu governo.

“Em primeiro lugar eu não prometi esse absurdo. Porque seria algo inviável, algo inalcançável”, disse o governador.

Entre os programas sociais de seu governo, Flávio Dino deu destaque ao programa Escola Digna, Força Estadual de Saúde e Restaurantes Populares. O governador Flávio Dino culpou o presidente Michel Temer pela queda dos indicadores sociais do Maranhão. “Esse pessoal que deu o golpe político, que construiu essa alternativa equivocada para o Brasil, tem que responder sobre o crescimento da pobreza”.

Foi questionado sobre o combate à pobreza ser, mais uma vez, base de seu plano de governo. O governador voltou a afirmar que seria uma promessa impossível de cumprir. “Eu não poderia dizer que faria um milagre, eu não sou Deus”.

Números positivos do governo

Flávio Dino reiterou ser um dos governadores que mais cumpre promessas em todo o Brasil. O governador fez questão de afirmar que o saldo do emprego em 2017 e em 2018 foi positivo.

No que diz respeito aos números da educação, ele também afirmou que a educação maranhense “saiu dos últimos lugares e hoje está na metade dos melhores”.

Perguntado sobre reclamações de uma professora que questiona a realidade dos salários dos professores e cumprimento do estatuto, o governador esquivou-se. “Não tem nenhum professor dizendo isso, tem essa senhora dizendo isso”.

Sobre os salários, o governador afirmou que a Confederação nacional dois Trabalhadores da Educação (CNTE), grandes sites e jornais do Brasil afirmam que o maranhão paga os melhores salários de professores de todo o país. Ele ainda lembrou que seu governo começou e terminou sem nenhuma greve no setor.

Indagado sobre a morte de pacientes que não tem tratamento adequado hemodiálise, Flávio Dino afirmou que a pergunta deveria ser feita à ex-governadora Roseana Sarney.

“A candidata a governadora vai estar aqui. O senhor pode perguntar para ela (...). Só notaram que faltou hemodiálise no meu governo? Sempre faltou”.

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