Eleição suplementar

São Francisco do Maranhão elege novo prefeito

Segunda eleição suplementar foi realizada ontem. Chico Pechó (DEM) venceu, com 3.777 votos.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h51

SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO – O candidato democrata Francisco Ademar dos Santos, o Chico Pechó, venceu ontem as eleições em São Francisco do Maranhão (750 km de São Luís). Ele recebeu 3.777 votos, contra 1.620 dados ao seu adversário, Valdivino Nepomuceno (PDT). Foram registrados ainda 359 votos nulos e 120 em branco na terceira eleição –a segunda suplementar – realizada no município em 18 meses.

Após o encerramento da votação, eleitores e correligionários se concentraram em frente à residência de Chico Pechó, no Centro de São Francisco. O prefeito eleito foi às ruas depois que recebeu os resultados da apuração paralela no povoado Pé da Ladeira.

Na casa de Chico Pechó, os correligionários também faziam as contas do número de votos válidos. Com uma alta abstenção, havia a preocupação de que a eleição não alcançasse os votos para validar o pleito. O prefeito eleito de São Francisco do Maranhão foi carregado pelas ruas da cidade, até a avenida Governador Luiz Rocha, onde reuniu o povo em um comício improvisado. Chico Pechó fez o discurso acompanhado de sua esposa, Ana Maria Carvalho, e do vice-prefeito eleito, Benedito Tavares (PMDB).

“O povo teve que votar três vezes para escolher o prefeito que queria. Eu tenho certeza de que farei o melhor governo da história de São Francisco do Maranhão. Porque farei o que eu sei fazer, que é trabalhar muito”, afirmou.

O peemedebista Benedito Tavares disse que Chico Pechó é um guerreiro que lutou muito para chegar aonde chegou e que juntos farão o melhor para a população de São Francisco do Maranhão.

O juiz eleitoral Rogério Monteles afirmou que não foi registrado nenhum incidente no pleito. “As eleições transcorreram sem qualquer problema. Ocorreu tudo dentro da normalidade”, declarou Monteles. Até 12 de agosto, o prefeito eleito de São Francisco do Maranhão será diplomado e tomará posse na Câmara Municipal.

Agentes da Polícia Federal (PF) e cerca de 70 policiais militares e civis atuaram na eleição suplementar de São Francisco do Maranhão. Eles fizeram rondas em bairros e povoados do município e guardavam os locais de votação. “O ambiente na cidade foi de muita tranquilidade”, disse o coronel Flávio de Jesus, comandante da 6ª Região.

Voto - Chico Pechó chegou à seção eleitoral na escola Sebastião Pereira de Carvalho, no povoado Mimoso (60 km da sede), em companhia da esposa e de correligionários, às 8h. Ao se dirigir à 24ª seção, cumprimentou os eleitores que estavam na fila de votação.

O candidato do PDT chegou para votar às 10h30 no colégio Unidade Integrada O Estado de São Paulo, no centro da cidade, em companhia do candidato a vice-prefeito, Reginaldo Nunes dos Santos. Antes se dirigirem à urna, os dois cumprimentaram os mesários das suas seções. O democrata estava otimista. O pedetista se recusou a falar com O Estado.

Desde o início da votação, o movimento nas seções eleitorais foi tranqüilo. “Votei no candidato que é sangue novo e que mudará as coisas em São Francisco”, disse Marcelo dos Santos, que votou no democrata. “O Chico Pechó vai fazer diferente, pois ele é um homem sério e muito trabalhador. Há muito tempo o município já queria um prefeito como o Pechó”, disse o comerciário Genilson Pereira da Silva.

Mais

A eleição suplementar ocorreu em virtude da nulidade de mais da metade dos votos totalizados em São Francisco do Maranhão, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), devido à cassação do mandato do ex-prefeito Jônatas Alves de Almeida (PDT), que ganhou as eleições de 2008. Na época, Chico Pechó perdeu para o pedetista por seis votos. Esta foi a sexta eleição suplementar realizada em municípios maranhenses, após as eleições de 2008.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a primeira eleição suplementar do município realizada em fevereiro deste ano. Segundo o TSE, do cadastro de eleitores do município aptos a votar no pleito suplementar deveriam constar os cidadãos com domicílio eleitoral no município que se cadastraram em tempo hábil, e não apenas os 8.532 que se habilitaram a votar na eleição de outubro de 2008.

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