Maranhão pode se tornar exportador de produtos agropecuários

Atualizada em 27/03/2022 às 15h27

O governador José Reinaldo Tavares trabalha para colocar o Maranhão, no mais curto espaço de tempo possível, na lista de Estados brasileiros que exportam produtos agropecuários para países como China, Rússia e EUA.

Para isto, investe no potencial agropecuário do Estado e na segurança dos alimentos produzidos aqui.

Técnicos renomados de organismos internacionais visitam o Estado para ver as potencialidades maranhenses. Por exemplo, José de Andrade Moura, representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, observa que as perspectivas, nesse sentido, são excelentes devido ao diagnóstico da real situação animal, sanitária, vegetal e, principalmente, a situação geográfica do Maranhão, extremamente privilegiada.

Sua posição geográfica – mais ou menos a 3 graus da linha do Equador, quase no Hemisfério Norte – possibilita ao Maranhão despontar, com grande vantagem, em relação às outras unidades da Federação – como um Estado vocacionado para a exportação de carne e produtos agrícolas industrializados.

O Maranhão está a poucos passos dos Estados Unidos da América – maior mercado consumidor de produtos agrícolas, como também de outros produtos –, perto da Europa e relativamente próximo da África Mediterrânea, que é um dos grandes consumidores de caprinos e aves. É por conta destas excelentes vantagens, que o Maranhão tem vocação natural para se tornar, num futuro próximo, supridor mundial de alimentos.

Com terras extremamente férteis e recursos hídricos abundantes, o Maranhão tem tudo para se tornar o celeiro do mundo. E o governo do Estado tem pressa. Está acelerando os programas de defesa sanitária animal, vegetal e de qualidade de alimentos, que contam com estruturas as altura das exigências sanitárias internacionais.

Vocação natural – O representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura destaca que o Maranhão, com um rebanho expressivo de 4 milhões de cabeças de gado, tem uma vocação natural, em termos de pecuária, para exportação de carne para o mundo. “Acredito que, após a implantação da Agência e realizado o recadastramento, o rebanho maranhense deve pular de7 para milhões de cabeças de gado”, afirma José de Andrade.

Destaca, ainda, que o recadastramento, por meio eletrônico, vai facilitar a identificação do animal e o número de bovinos vacinados contra a aftosa. Além disso, o Maranhão pode se habilitar para exportação de suínos e aves devido ao crescimento das produções de soja e milho no Estado.

“Ávido por aves, o mercado internacional tem crescido a cada ano. Em primeira linha são estes produtos pecuários que mais interessam atualmente à China, Rússia e Estados Unidos. Para se ter uma idéia, a Rússia hoje é a maior compradora de carne bovina do Brasil”, finaliza o representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.

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