Em São Luís

Acusado de matar a própria companheira dentro de quitinete é condenado a 22 anos de prisão

O crime aconteceu no dia 27 de janeiro de 2014, dentro de uma quitinete, no Bairro de Fátima. 

Imirante.com

Atualizada em 05/07/2024 às 14h43
A juíza Gláucia Helen Maia de Almeida negou ao réu o direito de recorrer em liberdade da decisão do júri popular.
A juíza Gláucia Helen Maia de Almeida negou ao réu o direito de recorrer em liberdade da decisão do júri popular. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Um homem identificado como Élton Jorge Almeida Araújo e conhecido pelo apelido de 'Rabicó' foi condenado a 22 anos de prisão, acusado de matar, a golpes de faca, sua companheira, identificada como Fernanda Sousa Silva.

O crime aconteceu por volta das 4h da madrugada do dia 27 de janeiro de 2014, dentro de uma quitinete onde o casal morava, na Baixada do Bairro de Fátima. A juíza Gláucia Helen Maia de Almeida negou ao réu o direito de recorrer em liberdade da decisão do júri popular.

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Consta nos autos do crime que o acusado costumava praticar atos de violência doméstica contra a vítima, e que haviam sinais de maus-tratos no corpo dela. De acordo com a denúncia do Ministério Público, na noite do crime, vizinhos ouviram o casal discutindo e a mulher sendo agredida.

Além disso, há relatos de que no decorrer da discussão Élton Jorge Almeida exigia que a companheira desse conta de uma quantia em dinheiro que seria dele. Os vizinhos que ouviram as agressões foram até a quitinete do casal e encontraram o acusado fazendo respiração boca a boca na vítima.

As testemunhas contaram também que o peito esquerdo de Fernanda Sousa Silva sangrava muito e que, ao ser questionado, o homem disse que a companheira teria enfiado uma faca no próprio peito, mas não havia nenhuma faca próximo ao corpo. Consta na denúncia, ainda, que evidências encontradas no local são incompatíveis com o cenário de um suicídio.

Julgamento

A sessão de julgamento, realizada nessa quarta-feira (3), foi presidida pela juíza Gláucia Helen Maia de Almeida, respondendo pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. Na acusação atuou o promotor de justiça Washington Cantanhede e o advogado assistente de acusação Thiago Gomes Viana.

A defesa do réu ficou com defensor público Bernardo Laurindo Santos Filho. Foram ouvidas cinco testemunhas, entre elas a mãe e um tio da vítima. O acusado estava internado para tratamento psiquiátrico e por isso não compareceu ao julgamento. Élton Jorge Almeida foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil.

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