Morte de consultor jurídico em São Luís pode ter sido a mando de facção criminosa, aponta polícia
O corpo de Samuel foi encontrado, na tarde dessa quinta-feira (19), enterrado em uma cova rasa na comunidade Portelinha, na região do bairro Alto do Calhau, em São Luís.
SÃO LUÍS - Uma das principais linhas de investigação da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) é a de que o consultor jurídico Samuel Araújo tenha sido morto a mando de facções criminosas. Segundo a polícia, o motivo é que Samuel havia sido preso, em 2015, por tráfico de drogas.
O corpo de Samuel foi encontrado, na tarde dessa quinta-feira (19), enterrado em uma cova rasa na comunidade Portelinha, na região do bairro Alto do Calhau, em São Luís. Ele estava desaparecido desde o dia 12 de outubro.
De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva, as investigações continuam em curso. Neste momento, está sendo considerada a possibilidade de homicídio encomendado por grupos criminosos, levando em conta as circunstâncias do achado do corpo. Entretanto, as autoridades também estão examinando outras possíveis motivações.
"Essa é uma das principais linhas de investigação. No momento, o corpo ainda está sendo periciado, mas foi encontrado com mãos e pés amarrados e também com o rosto coberto", afirmou Jair Paiva.
O corpo de Samuel foi localizado após trabalho do Serviço de Inteligência da Polícia Civil, com auxílio de cães farejadores.
“Nós fizemos a localização agora através da Superintendência de Homicídios, com apoio do Núcleo de Operação com Cães (NOC). Os cães apontaram, primeiramente, uma cova em que o pessoal percebeu que já tinha sido colocado alguém lá, mas estava vazia. E um segundo local, apontado pelos cães, nos deparamos já apontando partes de um corpo. Então, nós acionamos o Corpo de Bombeiros bem como a perícia, através do ICRIM/IML, para fazer a retirada e translado desse corpo para passar por perícia”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil no Maranhão, Jair Paiva.
Desaparecimento de Samuel Araújo
Samuel da Silva Araújo desapareceu no dia 12 de outubro. De acordo com os familiares, o consultor saiu de casa com a promessa de que 'voltaria logo', mas não retornou. No mesmo dia, seu perfil no WhatsApp ficou offline, e sua foto de foi removida por volta das 19h48.
Quatro dias após seu desaparecimento, em 16 de outubro, os familiares decidiram registrar o caso na delegacia, e a partir de então, equipes da Polícia Civil iniciaram as buscas por Samuel.
Registros de câmeras de segurança revelaram que o carro de Samuel estava circulando nas proximidades do bairro São Francisco, em São Luís, no dia 12 de outubro. No entanto, na tarde de terça-feira, 17 de outubro, o veículo foi encontrado nas proximidades do bairro Nova Terra, em São José de Ribamar.
O carro de Samuel está passando por perícia no Instituto de Criminalística (Icrim), onde os peritos estão examinando o veículo em busca de eventuais vestígios de sangue, sinais de violência ou sinais de arrombamento. Contudo, conforme informado pelo delegado Jair Paiva, a perícia preliminar não revelou quaisquer descobertas significativas no veículo.
Samuel, era bacharel em Direito e consultor jurídico, também se descreve nas redes sociais como o proprietário de uma empresa de consultoria e pai de três filhos. Ele já havia sido preso, em 2015, por tráfico de drogas.
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