SÃO LUÍS - Parentes reclamam da falta de assistência aos operários que caíram, ontem (6), de um prédio no Renascença. Segundo eles, os pacientes estão em um hospital público e sem atendimento médico especializado.
Veja, ao lado, na reportagem de Douglas Pinto e Marcelo Nazaré.
Os familiares estão indignados com o tratamento que os operários estão recebendo. A empresa em que eles trabalham informou, ontem, em nota enviada à TV Mirante, que estava prestando toda a assistência, mas, segundo os parentes, 24 horas depois, ninguém tinha ido ao hospital.
Os sete operários desciam, ontem, num elevador por volta de meio dia neste prédio em construção no Renascença. Ao passar pelo terceiro andar, o cabo de aço arrebentou e a estrutura despencou de uma altura de aproximadamente 15 metros. Todos foram socorridos com ferimentos graves. Um acabou morrendo no hospital. Os outros seis continuam internados Socorrão II. Nas fotos feitas pela equipe de reportagem da TV Mirante, um deles permanece deitado numa maca no corredor do hospital.
Segundo os parentes das vítimas, todos os operários tiveram fraturas, inclusive alguns na região da coluna. Os pacientes precisariam de uma cirurgia com urgência, mas até agora nem foram atendidos por um médico especialista.
No fim da tarde, representantes da empresa foram até o hospital. Prometeram pagar os custos de alimentação para os acompanhantes das vítimas e tentar a transferência para o Hospital Presidente Dutra na segunda-feira (8).
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