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COLUNA
Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

PH: Encontro no Grand Cru

E mais: Fiema homenageia Sarney

PH

GRUPO de paz com a vida reunido no bistrot Grand Cru na noite do último sábado para festejar a presença em São Luís dos paraenses Mauro Mutran e Michele (nascida Morgado) e Kemel Francisco Kalil de Souza e Regina Lucia (nascida Mutran). Na mesma mesa, o Repórter PH, Cida e José Aparecido Valadão, Thatiana e César Bandeira, Flávia e Nilson Ferraz, Kátia e Marcone Athayde Rocha, Malu e Miécio Dias
GRUPO de paz com a vida reunido no bistrot Grand Cru na noite do último sábado para festejar a presença em São Luís dos paraenses Mauro Mutran e Michele (nascida Morgado) e Kemel Francisco Kalil de Souza e Regina Lucia (nascida Mutran). Na mesma mesa, o Repórter PH, Cida e José Aparecido Valadão, Thatiana e César Bandeira, Flávia e Nilson Ferraz, Kátia e Marcone Athayde Rocha, Malu e Miécio Dias

À procura de um Papa

Com a morte recente do Papa Francisco, a Igreja prepara-se para um novo conclave, e com ele renasce a eterna pergunta: o que esperar do sucessor de Pedro? Não nos é pedido o delírio de esperar um salvador humano, mas sim a prudência de discernir, à luz da história recente da Igreja, os traços que seria desejável que o novo Pontífice preservasse e renovasse.

Dos últimos três papas (São João Paulo II, Bento XVI e Francisco) herdamos caminhos distintos, mas profundamente complementares. Seria uma bênção que o próximo Papa pudesse, de algum modo, continuar as virtudes essenciais de cada um.

De João Paulo II guardamos a recordação de um espírito missionário invencível, de quem sabia que a fé não é uma herança passiva, mas um dom a ser anunciado ao mundo com coragem. Precisamos de um Papa que, como ele, proclame a dignidade da pessoa humana contra todas as formas de ideologia que a reduzam a instrumento ou estatística.

De Bento XVI recebemos a lição rara da inteligência aliada à fé. O próximo Papa teria muito a ganhar se trouxesse consigo a lucidez de quem sabe que a razão e a fé não são adversárias, mas companheiras de viagem. Num mundo em que a superficialidade ameaça tanto a cultura como a religião, seria decisivo um pastor que, como Bento, chamasse à atenção para a necessidade de uma Igreja menos refém das modas supérfluas, passageiras e nocivas e mais fiel ao seu coração.

De Francisco herdaríamos a atenção concreta às periferias do sofrimento humano: os pobres, os descartados, os esquecidos. Um cristianismo que não se curve apenas diante das abstrações, mas que caminhe onde a vida é dura e frágil. Mas é preciso lembrar que a caridade, para ser verdadeiramente cristã, não pode ser despojada da exigência da verdade. A Igreja deve estender a mão, sim, mas sem abdicar da força da sua identidade.

À procura de um Papa…2

Assim, desejamos um Papa missionário, pensador e pastor. Desejamos, em suma, o impossível. Porque é preciso reconhecê-lo: este é um ideal mais alto do que qualquer ser humano pode suportar.

Na prática, o próximo Papa será, com sorte, uma síntese de dois desses traços. Mais provavelmente, será forte num só deles, e mesmo isso, já será graça suficiente. Esta consciência deve afastar de nós tanto a tentação da desilusão como a ingenuidade da expectativa messiânica.

Nenhum Papa é a Igreja. Nenhum Papa é Cristo. Cada um é apenas servidor frágil da mesma promessa que foi feita ao apóstolo Pedro: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16, 18).

Defendemos a democracia nas nações porque sabemos que o poder dos homens é falível; defendemos a tradição na Igreja porque sabemos que o poder da verdade transcende os seus servidores. É nesse realismo espiritual que repousa a nossa esperança: não no perfil do eleito, mas na fidelidade do Espírito.

O próximo Papa será, como todos os outros, um mistério. Esperemos por ele, rezemos por ele e preparemo-nos para caminhar, como sempre, pela fé.

Encontro de amizade reuniu para drinks e atualização de conversas, no Iate Clube, Gilson Abreu e Luciano Gomes
Encontro de amizade reuniu para drinks e atualização de conversas, no Iate Clube, Gilson Abreu e Luciano Gomes

A mensagem do cardeal

Arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler celebrou a última missa pública antes do conclave.

Dom Jaime Spengler pregou união da Igreja em homilia no domingo (4). Seguindo a tradição no período antes do conclave, a maioria dos cardeais brasileiros que escolherão o sucessor de Francisco, a partir de quarta-feira (7), celebraram missa em suas paróquias no domingo (4) na capital italiana.

Como o papa é o bispo de Roma, os cardeais, ao serem criados, tomam posse do título de uma igreja na cidade.

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal do Jaime Spengler, celebrou a missa na Igreja de São Gregório Magno, no bairro Magliana Nova, distante cerca de 20 minutos do Vaticano.

Essas missas dominicais pré-conclave costumam atrair a atenção do público e da imprensa porque a homilia, durante a celebração, é a última manifestação pública dos cardeais antes de ingressarem na Capela Sistina.

 Antes da missa, o cardeal tirou foto com a turma que estava comemorando a Primeira Eucaristia.

A mensagem do cardeal...2

Dom Jaime chegou antes da celebração e apareceu, de surpresa, na missa de Primeira Eucaristia que antecedeu a missa que presidiria. Acabou tirando fotos com famílias de crianças que recebiam o sacramento. Brincalhão, subiu ao altar colocando o solidéu vermelho sobre a cabeça de alguns meninos do grupo. Um dos garotos brincou:

– Você será papa.

Dom Jaime riu e disse que não, mas que conhecera o papa Francisco.

Durante a missa, celebrada em italiano, ele agradeceu à comunidade e ao pároco, padre Stefano Meloni, pela receptividade.

Depois da missa, o arcebispo abençoou fiéis na saída da igreja. Na homilia, o cardeal catarinense, que além da CNBB, é presidente o Conselho episcopal latino-americano e caribenho (Celam), referiu-se ao Evangelho de São João. O trecho lido nas missas realizadas pela Igreja Católica no domingo (4), conta o momento em que Jesus pergunta a Pedro se ele o ama.

– Nesse período em que vamos escolher o sucessor de Pedro devemos valorizar a comunhão. Não a divisão. Façamos isso com espírito de diálogo e oração – afirmou.

Ao final da missa, dom Jaime abençoou fiéis que o aguardavam nas portas da igreja.

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Os brasileiros têm optado pela discrição à medida em que se aproxima o início do conclave, optando por evitar entrevistas. A última vez que o arcebispo de Porto Alegre havia estado em sua igreja havia sido em fevereiro. Antes, quem possuía o título da Igreja de São Gregório Magno era dom Geraldo Majella Agnelo, que também foi um cardeal, arcebispo de São Salvador e Primaz do Brasil. O cardeal morreu em 2023.

As designações simbolizam a unidade dos cardeais com o Papa e a Igreja de Roma. Ao serem nomeados, os cardeais tomam posse de suas igrejas titulares, uma tradição que remonta aos primórdios da Igreja e reforça o vínculo entre o Colégio Cardinalício e o bispo de Roma.

Todos os cardeais receberam orientação do Vaticano para ingressar na Casa Santa Marta entre terça-feira (6) à noite e, no limite, a manhã de quarta (7), antes da missa que será celebrada “Pro Eligendo Romano Pontifice” (“Elegendo o Pontífice Romano”), marcada para as 10h (5h pelo horário de Brasília). Após a celebração, os cardeais votantes ingressarão na Capela Sistina em procissão.

Nesse dia, haverá apenas uma rodada de votação.

DE RELANCE

A crise da má gestão

O mais revoltante do escândalo das aposentadorias surrupiadas no Instituto Nacional do Seguro Social é ver integrantes do atual governo e apoiadores da administração anterior tentando jogar o abacaxi no colo do oponente. Ambos são responsáveis.

Os descontos ilegais são antigos e vinham se avolumando ao longo dos anos sem que os gestores do INSS e do Ministério da Previdência tomassem qualquer providência para interromper o estelionato.

Houve, no mínimo, má gestão, negligência e omissão imperdoável em relação a suspeitas e denúncias que já vinham ocorrendo há vários anos.

A crise da má gestão...2

Nesse contexto, tardou demais a demissão do ministro Carlos Lupi, só confirmada na última sexta-feira, mais de uma semana depois da operação que escancarou as fraudes.

Mesmo sem ser acusado de participação direta no esquema de descontos ilegais em favor de associações e sindicatos criminosos, ele reagiu com indiferença e, num primeiro momento, até tentou defender os assessores afastados pela ação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União.

E acabou se desgastando irremediavelmente depois que o presidente da República nomeou um novo presidente para o INSS sem consultá-lo.

O brasileiro é resignado

Enquanto o cidadão comum enfrenta o ônibus lotado, os que se acham espertos criam quadrilhas institucionalizadas, como no INSS. Se achávamos que a fila de espera do INSS era problemática, agora descobrimos que esse era o menor dos problemas.

Pessoas que passam por situações difíceis vão criando o que chamamos de casca. É um anticorpo para não ser tão afetado ou pelo menos reagir diferente na próxima vez que a vida lhe der uma rasteira. Quando o inesperado vem, já está preparado. Nada mais surpreende.

É assim que sinto o brasileiro hoje. Calejado com Mensalão, Petrolão, Lava Jato e afins, o cidadão já não espera mais nada. Quando deposita a confiança em um político que promete o mundo, invariavelmente vai quebrar a cara. Nem sempre nota na hora, mas o arrependimento vem. Sabe que não pode colocar a mão no fogo por ninguém. Às vezes o faz, pois é um otimista por natureza, mas não é recomendado.

O brasileiro é resignado...2

De novo, os mais vulneráveis são vítimas de um sistema que usa e abusa das falhas para colocar a mão no dinheiro dos outros.

O brasileiro é resignado. Além da corrupção, ainda lida com a impunidade.

Não só nos roubos descarados, mas até em mortes provocadas por motoristas bêbados, que dificilmente seguem presos, para dar um exemplo.

Ou ainda os mil recursos de um condenado e dribles dentro das brechas que as leis proporcionam.

Quadrilhas institucionalizadas

Enquanto o cidadão comum enfrenta o ônibus lotado, a fila do SUS e rebola para se sustentar com um salário que não cobre as despesas básicas da casa, o grupo dos que se acham espertos cria quadrilhas institucionalizadas, como foi o que aconteceu no INSS e descobrimos recentemente, embora tenha sangrado por anos a fio.

Uma operação que não para de dar frutos podres. Seis bilhões de reais descontados indevidamente e sem autorização entre o governo anterior e o atual. Em português bem claro, roubo direto da fonte.

De novo, os mais vulneráveis são vítimas de um sistema que usa e abusa das falhas para colocar a mão no dinheiro dos outros.

Se achávamos que a histórica fila de espera do INSS era problemática, seja por falta de gestão ou por incompetência e má vontade, agora descobrimos que esse era o menor dos problemas.

Sensação de abandono

É de um cansaço tremendo ver os mesmos erros se repetindo. Temos a sensação de abandono e de não poder fazer nada para mudar os rumos de um país que tem a corrupção entranhada em sua história.

O Brasil precisa de um Estado que respeite seu povo, que proteja seus mais frágeis, que puna os culpados sem medo ou conivência.

Quando o ministro responsável pela indicação no INSS e pela pasta, que também foi alertado sobre o golpe que havia lá dentro e ignorou o aviso, continuou no cargo, se estende um sangramento desnecessário.

Em nome da governabilidade, o governo Lula errou mais uma vez ao manter Carlos Lupi, o omisso, no cargo. Somente na sexta-feira, depois de todo o desgaste, é que o ministro, enfim, caiu.

Enquanto isso, seguimos como os resignados e determinados fazem, trabalhando e nadando contra a maré. A indignação das pessoas já não constrange mais Brasília.

O ex-presidente José Sarney é o grande homenageado desta segunda-feira pela Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão)
O ex-presidente José Sarney é o grande homenageado desta segunda-feira pela Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão)

Fiema homenageia Sarney

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) homenageia nesta primeira segunda-feira de maio (5), às 11h30, no salão de eventos da entidade de classe, o ex-presidente José Sarney, com um almoço que reunirá os nomes mais expressivos do empresariado maranhense.

A Fiema fará a entrega de uma condecoração em reconhecimento à sua importante participação na redemocratização nacional e aos relevantes serviços prestados ao Maranhão e ao Brasil, ao longo de sua vitoriosa trajetória política e intelectual.

A homenagem destaca, em especial, o papel fundamental desempenhado por José Sarney no processo de industrialização do Estado e da Nação, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento econômico e social do País.

Pagamento por aproximação

O pagamento por aproximação conquista consumidores e empresários pela rapidez e praticidade. No entanto, a nova tecnologia ainda preocupa usuários, devido à possibilidade de golpes, como o roubo de dados e a clonagem de cartões durante a transação.

Especialistas explicam que, embora o mecanismo tenha um sistema de segurança planejado, não descartam a necessidade de cuidados no uso.

É essencial compreender que a segurança não é exclusivamente um atributo da tecnologia, mas da relação que estabelecemos com ela.

Petróleo: agora vai

Fonte da coluna que acompanha os bastidores de Brasília garante que, pelo andar da carruagem e após muitas idas e vindas, a prospecção de petróleo na costa do Amapá deverá mesmo ser liberada este ano pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com as devidas licenças exigidas para a atuação da Petrobras na chamada Margem Equatorial Atlântica.

Segundo a fonte, ao menos o primeiro passo, que são os poços de sondagem, tem caminho aberto para seguir, graças à pressão de líderes políticos da região Norte.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Progressista/AP), tem sido uma das principais vozes em defesa da iniciativa, argumentando que a prospecção é essencial para o desenvolvimento econômico do Brasil e para a redução das desigualdades regionais. O próprio presidente Lula também já se posicionou a favor do novo projeto petrolífero para manter o Brasil como exportador durante duas décadas, até que as energias renováveis sejam suficientes para suprir o País.

Para gravar na pedra:

“A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego”. De Vicki Corona.

TRIVIAL VARIADO

Dia das Mães: com a chegada do Dia das Mães, segunda data mais importante para o varejo nacional, o comércio de São Luís projeta um crescimento de até 30% nas vendas em relação ao mesmo período de 2024.

Dia das Mães...2: a estimativa aponta o otimismo entre lojistas e shoppings da capital, impulsionado por fatores como o aumento do consumo e a geração de novos empregos.

Imprensa livre: o Brasil subiu 19 posições no ranking mundial de liberdade de imprensa, elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras.

Efeito Francisco: segundo a Luminate, uma provedora de dados sobre entretenimento, filmes sobre papado tiveram alta de 3000%.

Loteria: nenhuma aposta acertou as seis dezenas da Mega-Sena, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 20 milhões.

Adoção: o Brasil tem cerca de cinco mil crianças aptas a serem adotadas e pouco mais de 34 mil pessoas desejando adotar. No Maranhão, os números expõem essa mesma contradição: dezenas de crianças e adolescentes ainda aguardam adoção e centenas de pessoas estão na fila por um filho.

Problema: o descompasso entre desejo e realidade revela um problema estrutural: à espera por uma criança com o perfil ideal, ou seja, um bebê de poucos meses, branco e saudável, enquanto a maioria das crianças que aguardam um lar já ultrapassou a primeira infância, têm irmãos ou necessidades especiais.

Apoio financeiro: cursinhos populares e comunitários têm até amanhã para inscrever suas propostas para a Rede Nacional de Cursinhos Populares.

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