PH: Almoço em homenagem a baianos
E mais: Carlos Lula e Flávio Costa
Melina e Luiz Carlos Cantanhede Fernandes reuniram familiares e alguns amigos no domingo para um almoço em sua residência em homenagem aos baianos Valtercio Barroso Fonseca e Maria Evangelina Seixas Fonseca, com eles na foto, que estão visitando São Luís
O poder de Michelle
Não foi Jair Bolsonaro o grande nome da tarde de domingo (25) na Avenida Paulista.
Foi Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama, quem amalgamou os olhares e pensamentos da multidão no coração de São Paulo criou uma conexão direta entre Deus e seu rebanho. Durante seus 15 minutos de fala, Michelle olhou para o céu, ergueu as mãos ao Altíssimo e, com a voz embargada, chorou.
Mais: entre oração e discurso, quebrou um paradigma histórico: colocou Deus no centro da política brasileira.
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Herança do positivismo, por mais de um século, a separação Igreja-Estado, vigente desde a Proclamação da República, em 1891, e que fundamenta o Estado laico, é entendida por boa parte da sociedade como uma das maiores conquistas brasileiras, expressa inclusive na Constituição de 1988. Ao que parece, isso caminha para o fim.
– Desde 2017, nós estamos sofrendo. Nós estamos sofrendo porque exaltamos o nome de Deus no Brasil – disse Michelle, lançando mão da retórica eloquente dos templos.
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Na sequência, ela aproximou política e religião de uma forma tão natural que, por mais que tentasse, nem o pastor Silas Malafaia conseguiria.
– Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de dizer que não poderiam misturar política com religião. E o mal tomou e o mal ocupou o espaço. Chegou o momento, agora, da libertação – exaltou Michelle.
Foi uma das maiores demonstrações coletivas de religiosidade que o centro paulistano já testemunhou.
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O desempenho da presidente do PL Mulher na Paulista chamou a atenção de vários caciques do partido, em especial Valdemar da Costa Neto.
Anote: Michelle disputará, sem dúvida, uma vaga no Congresso na eleição de 2026. Não só porque é simpática e articula as ideias e palavras muito melhor do que o marido. Mas principalmente porque estabelece essa impressionante via entre Deus e os evangélicos, porção do eleitorado cada vez mais decisiva nas urnas.
Para eles, Michelle já é a ungida por Deus.
Maranhense é desembargador federal
Com a nomeação do juiz Federal Pablo Zuniga Dourado, da 8ª vara Federal da SJ/MA, para exercer o cargo de desembargador do TRF da 1ª região, o presidente Lula coloca mais um maranhense no quadro daquela Corte.
A vaga é decorrente da aposentadoria do desembargador Antônio Souza Prudente.
Pablo Zuniga Dourado é filho de Marilene (falecida na semana passada) e Josires Léda Dourado. Ele é Professor na Centro Universitário Dom Bosco e da Universidade Federal do Maranhão – UFMA
O nome de Pablo Zuniga Dourado figurou pela segunda vez entre os mais cotados para a vaga de desembargador federal.
Concorreram à lista o total de 18 magistrados, avaliados nos critérios de desempenho, qualidade da prestação jurisdicional, produtividade, presteza no exercício das funções, aperfeiçoamento técnico e adequação da conduta ética.
Carlos Lula e Flávio Costa
Depois de figurar como nome fortíssimo para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, o advogado Flávio Costa é, agora, candidato apoiado pelo Palácio dos Leões para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Mesmo com o aval de mais da metade dos 42 deputados estaduais, Flávio Costa passou a ter um concorrente também de peso: o deputado Carlos Lula (PSB), que anunciou a sua candidatura à vaga em disputa.
Há quem diga que é grande a possibilidade de Carlos Lula ter seu pleito rejeitado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado.
E tudo indica que, com o aval do governador Carlos Brandão (PSB), o jovem advogado Flávio Costa será confirmado por mais de dois terços dos 42 deputados estaduais.
DE RELANCE
A canarinho setentona
Hoje é um dia especial para os que amam o futebol, esporte mais popular do mundo.
É que num 28 de fevereiro, há 70 anos, a Seleção do Brasil – a mais vitoriosa entre as seleções nacionais, com cinco conquistas de Copas do Mundo – estreou a camisa canarinho, criada pelo desenhista e escritor Aldyr Garcia Schlee, à época com 18 anos.
Antes disso, o selecionado brasileiro jogava quase sempre com um traje todo branco, exceto pelas golas e frisos de mangas azuis. Quando era preciso variar a roupa para não se confundir com o adversário, punha-se uma camiseta azul. É verdade que, mais remotamente, em 1916, o Brasil chegou a usar camisas com listras verdes e amarelas.
E, acredite, em 1918, envergou camisas vermelhas; em 1919, listradas em preto e amarelo, como as do Peñarol uruguaio; e, em 1920, azuis com uma faixa amarela no peito, iguaizinhas às do Boca Juniors, time mais popular da Argentina.
Que sacrilégio! Mas esses eram episódios ocasionais. Até a metade do século passado, a cor branca predominava nas vestes da equipe brasileira.
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Só que a decepção com a derrota frente ao Uruguai, na final da Copa de 1950, em pleno Maracanã, imprimiu uma fama de pé-frio ao uniforme da Seleção.
Então, em 1953, o jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, junto com a Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF), promoveu um concurso artístico para a escolha de novas vestimentas.
O júri (formado por dirigentes da CBD, jornalistas e representantes das belas artes) tinha prazo até 14 de novembro para avaliar as sugestões enviadas pelo correio (no total, chegaram 301 propostas). A vencedora foi anunciada em 15 de dezembro – camisas amarelas (com golas e frisos de mangas verdes), calções azuis e meias brancas (com detalhes em verde).
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A estreia da canarinho (apelido dado pelo célebre narrador Geraldo José de Almeida) ocorreu na partida contra o Chile, em Santiago, em 28 de fevereiro de 1954. E o primeiro gol com o novo uniforme foi marcado pelo centroavante Baltazar (do Corinthians), aos 37 minutos do primeiro tempo (o jogo terminou 2 a 0 para o Brasil).
Por coincidência, foi também a primeira disputa da Seleção em Eliminatórias de Copa do Mundo, novidade que havia sido adotada pela Fifa para o Mundial da Suíça.
Para celebrar a data, será realizado no próximo dia 6 de março o evento Juntos Pela Paixão, que contará com a presença de Dunga, capitão do tetra.
Revisão da vida toda
A revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) volta à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (28).
Em dezembro de 2022, a Corte aprovou a tese que permite que aposentados revejam suas contribuições e optem pelo cálculo que mais lhes favoreça.
No entanto, houve recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a decisão – que está sendo julgado agora.
A revisão da vida toda possibilita uma nova abordagem no cálculo das aposentadorias, considerando todas as remunerações do trabalhador, inclusive aquelas anteriores a julho de 1994, data quando foi implementado o Plano Real.
Basicamente, é um processo jurídico pelo qual os aposentados do INSS solicitam a inclusão de salários antigos, pré-Plano Real, no cálculo de suas aposentadorias. Este direito é aplicável aos segurados aposentados há menos de 10 anos, desde que sob as regras anteriores à reforma da Previdência estabelecida pela emenda à Constituição 103 em 13 de novembro de 2019, e cujos benefícios tenham sido concedidos de acordo com a lei 9.876 de 1999.
Pode ser adiado novamente
O julgamento estava marcado para o dia 1º de fevereiro, mas foi adiado por falta de tempo na sessão de Abertura do Ano Judiciário.
Com mais de 10 ações na pauta desta quarta-feira (28), a decisão sobre a revisão da vida toda pode ser postergada novamente, segundo a Folha de S. Paulo.
Além da fila de processos a serem analisados, pesa sobre o tempo do julgamento o fato de que, nesta retomada, todos os ministros deverão se manifestar, inclusive aqueles que já votaram, que poderão alterar suas posições.
A exceção é Rosa Weber, que deixou registrado o voto antes de se aposentar. Ela foi substituída por Flávio Dino, que assumiu a cadeira em 22 de fevereiro, mas o posicionamento dela será mantido no processo e Dino não votará neste julgamento.
Mais isenção a igrejas
Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, parecer a uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária de entidades religiosas.
Conforme o relator, deputado Dr. Fernando Máximo (União- RO), o texto final foi acordado com o governo federal.
A matéria segue para apreciação no plenário da Casa, no qual precisa de três quintos dos votos, ou seja, 308 votos para ser aprovada, em cada um de dois turnos de votação.
A PEC é de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), pastor licenciado e ex-prefeito do Rio de Janeiro.
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A Constituição já prevê isenção ao patrimônio, à renda e aos serviços “relacionados às finalidades essenciais” de templos religiosos. A proposta de Crivella estende o benefício à aquisição de bens e serviços “necessários à formação” de patrimônio, renda e serviços dos templos.
Na prática, permite que a isenção, hoje garantida nas tributações diretas, passe a valer também para as tributações indiretas, como na compra de cimento para obras nas igrejas.
Segundo o relatório, o impacto fiscal da proposta nas contas da União, por meio da redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é irrisório, "estando, portanto, abrangida pelas normas das leis de diretrizes orçamentárias que dispensam a exigência de medidas compensatórias e da comprovação de ausência de prejuízo ao alcance das metas fiscais a proposição cujo impacto seja irrelevante".
Para escrever na pedra:
“A saudade é um amor que vem atrasado. Um amor que acorda tarde demais. Um amor por tudo o que você já odiou um dia. A saudade é finalmente não querer mudar o outro”. De Fabrício Carpinejar, cronista e poeta gaúcho.
TRIVIAL VARIADO
Nesta data, em 1986, o então presidente da República, o maranhense José Sarney, implementou um plano de combate à inflação chamado Plano Cruzado. Com isso, foi criada a nova moeda, denominada cruzado, que substituiu o cruzeiro.
Foi também nesta data, em 1935, que morreu a compositora, maestra e instrumentista carioca Chiquinha Gonzaga.
Concurso público: as inscrições para o novo certame da Caixa Econômica Federal começam amanhã, às 10h, pelo site da Cesgranrio.
Em Brasília, a 4ª Conferência Nacional de Cultura, de 4 a 8 de março, contará com a participação das cantoras Daniela Mercury e Fafá de Belém.
O empresário Alexander Carvalho vai reunir amigos no próximo dia 16 de março, para comemorar em grande estilo, no Condomínio Golden Green, seus bem vividos 50 anos.
São Luís revive a magia da micareta com o Vumbora - 10 Anos! O evento será realizado nos dias 16 e 17 de março, com Bell Marques, Durval Lelys, Timbalada, Xanddy Harmonia, Rafa & Pipo Marques e Banda Eva; todos as apresentações serão realizadas no trio elétrico.
Saiba Mais
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