Rayssa Leal se emociona com aplausos na Vila Olímpica e já pensa na volta para o Maranhão

TÓQUIO (JAPÃO) - O conto de fadas da skatista maranhense Rayssa Leal ainda não completou nem 24 horas, mas a magia fica mais intensa a cada instante. Medalhista de prata no skate street feminino das Olimpíadas de Tóquio, em prova realizada na madrugada desta segunda-feira (26), a Fadinha do Skate, como é conhecida, foi entrevistada ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo, pelos jornalistas William Bonner, Renata Vasconcellos e Carol Barcellos.

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Atleta mais jovem a conquistar uma medalha pelo Brasil em mais de 100 anos da participação do país nos Jogos Olímpicos, com apenas 13 anos, Rayssa Leal admitiu o desgaste causado pelo pouco descanso após o dia mais importante de sua carreira, mas revelou animação com a volta para casa, mais precisamente para Imperatriz, sua cidade natal. A volta de Rayssa para o Maranhão deve acontecer nas próximas horas.

"Dormi quatro horinhas, mas consegui descansar um pouquinho. Ontem o dia foi muito importante, então eu fiquei bem cansada, mas espero que eu possa descansar no voo. Eu e minha mãe vamos conversar muito no avião, está acontecendo tudo muito rápido e é sempre bom estar preparada, me preparando todo dia. Vamos conversar também sobre como vai ser minha chegada ao Brasil e lá em Imperatriz também", afirmou a maranhense.

Rayssa Leal também falou da emoção ao receber o carinho da delegação brasileira na Vila Olímpica, logo após conquistar a medalha de prata. A skatista maranhense foi recepcionada com muitos aplausos, abraços e pedidos de fotos. "Foi super legal! Quando eu entrei, estava todo o pessoal do handebol, do vôlei, fiquei super emocionada naquela hora, sabendo que elas estavam torcendo por mim e para todas as brasileiras. Eles pararam o treino deles para vir falar comigo, então agradeço muito a eles", comemorou a Fadinha.

Por fim, Rayssa Leal ressaltou o apoio do skatista Kelvin Hoefler, que também conquistou uma medalha de prata em Tóquio. Para a maranhense, as medalhas conquistadas pela dupla serão fundamentais para incentivar ainda mais a prática do skate no Brasil.

"O Kelvin sempre me ajudou, desde o início. A gente meio que se separou no campeonato por eu estar bem no foco mesmo, mas ele sempre me animava, sempre esteve junto comigo, foi bem importante. A gente ficou muito feliz, e isso é muito importante não só para a gente, mas, sim, para o skate e para o Brasil inteiro", disse Rayssa.

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