Olimpíada

Rayssa Leal se emociona após medalha de prata e dedica conquista a meninas do skate

Maranhense de 13 anos subiu ao pódio na disputa do skate street das Olimpíadas de Tóquio.

Gustavo Arruda / Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Rayssa Leal conquistou a medalha de prata em Tóquio.
Rayssa Leal conquistou a medalha de prata em Tóquio. (Wander Roberto / COI)

TÓQUIO (JAPÃO) - Atleta brasileira mais jovem e terceira maranhense a subir ao pódio nos Jogos Olímpicos, Rayssa Leal não conteve as lágrimas após conquistar a medalha de prata na disputa do skate street feminino das Olimpíadas de Tóquio, que foi encerrada na madrugada desta segunda-feira (26), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Em entrevista à TV Globo, a "Fadinha do Skate", de apenas 13 anos, emocionou a torcida brasileira ao comemorar seu feito histórico.

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"Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela (Rosa) e a Letícia (Bufoni), que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Realizei meu sonho e o sonho dos meus pais. Se você pode sonhar, você pode realizar!", afirmou Rayssa.

Com um sorriso aberto e uma tranquilidade impressionante para quem estava na competição mais importante da carreira, Rayssa Leal se destacou já na eliminatória, se classificando em terceiro lugar e sendo a única brasileira entre as oito finalistas do skate street. Na decisão, a skatista maranhense fez boas manobras e disputou a medalha de ouro até o último salto contra a japonesa Momiji Nishiya, que ficou em primeiro lugar.

A conquista de Rayssa Leal melhora a campanha do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Antes do pódio da maranhense, a delegação brasileira garantiu uma medalha de prata com Kelvin Hoefler, na disputa do skate street masculino, e foi medalha de bronze com o judoca Daniel Cargnin, atleta da categoria até 66kgs.

Antes de Rayssa Leal, outros dois atletas nascidos no Maranhão subiram ao pódio nos Jogos Olímpicos. A zagueira Tânia Maranhão foi medalhista de prata no futebol em Atenas 2004 e Pequim 2008, enquanto o velocista José Carlos Moreira, o Codó, faturou a medalha de bronze no revezamento 4x100m em Pequim 2008. Na ocasião, o Brasil ficou em quarto lugar na prova, mas Codó e seus companheiros subiram para o terceiro lugar após a Jamaica ser eliminada por doping do velocista Nesta Carter e foram premiados em novembro de 2019, em evento realizado na cidade de Lausanne, na Suíça.

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