Vôlei

Por impunidade, Murilo esbraveja contra presidente da CBV

Atleta do Sesi e da Seleção Brasileira fez críticas por meio de redes sociais.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
O ponteiro Murilo, assim como outros atletas, está insatisfeito com a impunidade dentro da CBV
O ponteiro Murilo, assim como outros atletas, está insatisfeito com a impunidade dentro da CBV (Vipcomm)

SÃO PAULO - Um dos grandes nomes do Sesi-SP e da Seleção Brasileira masculina, Murilo foi às redes sociais, no último sábado, para criticar o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Walter Pitombo Laranjeiras. Segundo o ponteiro, o mandatário colabora com a impunidade dos dirigentes envolvidos no esquema de comissões para intermediar negociações de patrocínio revelado pela ESPN Brasil, em março.

“Incrível como o esporte funciona aqui, muitas denuncias foram feitas e algumas comprovadas na auditoria,mas nada foi feito para punir!”, esbravejou Murilo. “Me iludi achando que o atual presidente da CBV fosse fazer alguma coisa a respeito!! afinal de contas ele foi vice por mais de 20 anos... dificil também acreditar que ele não sabia de nada!!”, completou em sua conta no Twitter.

Após as declarações de Murilo e de outros jogadores, como seu irmão Gustavo e Bruninho, a CBV emitiu nota oficial dizendo que em “20 de agosto deste ano, a imprensa foi convidada a estar na sede da CBV para acompanhar a apresentação e os desdobramentos da série de denúncias veiculadas na imprensa”.

Indignado com a resposta da entidade, Murilo voutou às redes sociais no domingo para atacar novamente Laranjeiras.

“Cobrei uma postura do presidente e ele se justifica falando de um encontro com a imprensa onde ele não esteve presente. Isso só reforça a minha opinião de que ele se esconde para não falar do assunto! Assunto de extrema importância para a comunidade do vôlei. É preciso punir severamente aqueles que não respeitam as regras e se acham acima da lei pelo bem do esporte. Depois da resposta da CBV não posso esperar mais nada da "nova gestão", então a solução é apelar para o Ministério do Esporte apurar as denúncias”, encerrou.

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