SÃO PAULO - Campeã olímpica com a Seleção Brasileira em 2008, Mari Steinbrecher ficou de fora dos Jogos de Londres, mas ainda pensa em disputar a próxima edição da competição, no Rio de Janeiro, em 2016. No entanto, sem oportunidades na equipe de José Roberto Guimarães, a atleta pode optar por defender a Alemanha no torneio.
Quem confirmou a possibilidade foi a própria atleta, que tem cidadania alemã e revelou que a mudança realmente é possível caso a seleção do país se classifique.
“Não quero participar de todo um ciclo, mas um acordo apenas para o ano da Olimpíada está em aberto. Se a Alemanha se classificar para o Rio e se me der 'a louca', vou defender a Alemanha", afirmou Mari em entrevista ao jornal O Globo.
O interesse da Alemanha em contar com a brasileira não é novo. A federação alemã já conversa com a atleta há dois anos, mas defender o país europeu não estava nos planos de Mari até, pelos menos, julho deste ano, quando ela voltou a comentar sobre o interesse, mas descartou a possibilidade por considerar que o vôlei alemão tem problemas estruturais.
Sem ser convocada para a Seleção Brasileira desde o Grand Prix de 2012, Mari acredita que não voltará a ser chamada, porém garante não sentir ressentimentos e que, inclusive, nem deseja mais fazer parte da equipe.
“Eu não quero ir mais (para a Seleção Brasileira) e o Zé Roberto não me quer mais. Está tudo certo, 0 a 0. Estou bem resolvida com isso. Não tenho mais objetivos com a Seleção... Olímpiada no Rio? Posso ir com a Alemanha”, disse a ponteira.
Além de ter cidadania alemã, Mari é amiga pessoal do italiano Giovvani Guidett, técnico da Alemanha. Considerando a chance de defender outro país, a brasileira garantiu que só o fará para ter a chance de disputar mais uma edição dos Jogos Olímpicos, já que não tem acredita em título.
“Não tenho vínculo com a Alemanha, fora o sangue. Nunca morei lá, não domino a língua. Não tenho amor à pátria, como tenho pelo Brasil. Só aceitaria porque pode ser a minha última Olímpiada. Eu quero disputar três. Não seria para ganhar, pois a Alemanha não tem condições. Seria para disputar de novo, o que seria algo inédito”, concluiu.
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