Em depoimento, PM suspeito de matar médico em Imperatriz diz que perdeu arma do crime

IMPERATRIZ - O policial militar Adonias Sadda, suspeito de matar o médico Bruno Calaça em uma boate de Imperatriz na última segunda-feira (26), prestou depoimento nesta quarta-feira (28), na Delegacia de Homicídios. O delegado Praxísteles Martins quer esclarecer a motivação do crime e a participação de outros envolvidos no caso.

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“É interessante que as declarações dele venham ajudar a esclarecer a eventual participação de outras pessoas. Há uma divergência do que aconteceu antes e ao final do evento que culminou com a morte de Bruno. Esse depoimento é importante pra que a gente possa entender e comprovar a participação de outros envolvidos no crime, além do que deflagrou o disparo, que já encontra-se preso”, afirmou Praxísteles.

No depoimento, o PM lotado no 14ª BPM disse que a arma utilizada no crime não pertence a corporação e que teria sido perdida. A polícia ainda está à procura dos dois amigos de Adonias que aparecem nas imagens momentos antes do crime. De acordo com o delegado, eles também podem responder pela morte de Bruno, além dos responsáveis pelo estabelecimento, que funcionava fora do horário permitido por lei.

Adonias Sadda continua preso temporariamente no quartel do 3º BPM. Após a conclusão do inquérito, a polícia deve pedir a conversão para a prisão preventiva.

Arielia Calaça, mãe do médico Bruno Calaça, faz um apelo por Justiça em vídeo publicado nas redes sociais.

Assista ao vídeo:

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