Em Imperatriz

Operação integrada prende 111 pessoas suspeitas de atentados

As 111 pessoas são suspeitas de envolvimento nos atentados aos veículos que foram queimados na semana passada em Imperatriz.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, todos os presos têm envolvimento com algum grupo criminoso que atua na cidade.
Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, todos os presos têm envolvimento com algum grupo criminoso que atua na cidade. ( Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – O resultado da operação Imperatriz Segura, realizada pela Secretaria de Segurança Pública, de forma integrada pelas polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros, foi divulgado na manhã desta segunda-feira (27), em coletiva na Delegacia Regional de Imperatriz.

Operação iniciada no dia 23 deste mês resultou na condução de 111 pessoas suspeitas de envolvimento nos atentados aos veículos que foram queimados na semana passada em Imperatriz. Desse total, 30 pessoas foram autuadas por ligação com facções criminosas.

Foram apreendidas, ainda, 228 gramas de maconha, 30 quilos de cocaína, dois quilos de crack e 841 comprimidos de ecstasy. Além disso, foram apreendidas 26 armas de fogo, entre revólveres e espingardas, que estavam em poder dos suspeitos.

Só na noite desse domingo (26), foram feitas 47 conduções para a delegacia, sendo que 11 pessoas ficaram presas.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, todos os presos têm envolvimento com algum grupo criminoso que atua na cidade. Dois deles eram procurados em outros Estados. No Amazonas, um dos presos teria atuado no massacre ocorrido de cadeias de Manaus.

Sobre a operação

A operação Imperatriz Segura foi iniciada depois que um ônibus foi incendiado por homens armados na semana passada no bairro Bom Jesus, em Imperatriz. Na mesma noite, uma escola da rede estadual também foi atacada. O grupo ateou fogo nas carteiras que só não queimaram porque as chamas foram controladas por moradores.

Um dia depois, maquinários da Prefeitura de Imperatriz (uma patrol, três caçambas e um ônibus) foram queimados dentro da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra).

Os ataques, segundo a polícia, foram motivados devido à transferência de 13 detentos do Presídio de Davinópolis que comandavam da organização do lado de fora. Na unidade prisional, foram apreendidos 14 celulares em poder dos presos.

De acordo com o comando geral da Polícia Militar no Maranhão, as forças policiais vão permanecer em Imperatriz. Rondas e blitz que foram intensificadas após os ataques, vão continuar, para combater a criminalidade.

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