Medidas

Prefeito de Imperatriz anuncia decreto com flexibilização para o comércio

Novo decreto entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (18).

Angra Nascimento/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Assis Ramos disse que se a Justiça decidir pelo lockdonw, ele irá acatar.
Assis Ramos disse que se a Justiça decidir pelo lockdonw, ele irá acatar. (Foto: divulgação)

IMPERATRIZ – O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, anunciou nesta sexta-feira (15), que vai flexibilizar o decreto municipal sobre as medidas restritivas. Com isso, passaria a funcionar alguns estabelecimentos de serviços não essenciais como vinha acontecendo até agora.

Calçadão, shoppings e autoescolas vão poder reabrir a partir de segunda-feira. Assis justificou a medida como forma de tentar reduzir os impactos negativos da pandemia na economia da cidade.

“Temos que dá fôlego para a economia. A verdade é que desde o início da pandemia, todas as restrições que nós temos tomado, não tem resolvido, cada dia que passa, aumenta o número de casos. A gente muda a estratégia, na tentativa de ver se os números diminuem e dá fôlego para a economia que já está bem abatida”, disse.

Outro fator que contribuiu para a decisão do prefeito, foi que o comércio na cidade está funcionado de forma clandestina. “O comércio de Imperatriz, mesmo com o decreto, mesmo com a fiscalização, ele nunca parou de funcionar. Os comerciantes continuam funcionando suas lojas a meia porta, colocam as pessoas dentro e depois fecha, de forma que a exposição para o vírus é pior ainda”, observou.

Diante da nova estratégia, Assis Ramos disse que “ a gente exige agora dos empresários, que tomem as medidas necessárias. Que eles tenham a consciência para que eles tenham as medidas de proteção. A fiscalização não vai recuar”, afirmou, enfatizando que “não é uma abertura total, é uma abertura gradual”.

O gestor disse, também, que se a decisão da Justiça for pela decretação do lockdown (bloqueio total), o município vai acatar “porquê decisão judicial se cumpre”. E lembrou, no entanto, que não acredita que a medida atinja o objetivo por conta da falta de estrutura de fiscalização e lembrou que em São Luís, a sede, a medida não vem funcionando como se esperava.

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