IMPERATRIZ - Os advogados Werther Ferraz Júnior e Ary Cortez Prado Júnior foram presos na operação realizada de forma simultânea em São luís e Imperatriz. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª vara criminal de São Luís. Também foram presos na capital o ex-superintendente estadual de investigações criminais (Seic) do Maranhão, Thiago Bardal, e o investigador João Batista de Sousa.
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A ação é resultado de uma investigação da SECCOR e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Maranhão.
Segundo a SECCOR e o GAECO, os presos tinham relações com bandos de assalto a banco no interior do Maranhão por receberem propina para evitar as prisões dos chefes, por exemplo. Os policiais mantinham relação direta com os advogados ligados aos assaltantes que intermediavam o pagamento da propina cobrada pelos policiais, em torno de R$100 mil por assalto realizado.
Em nota, a Polícia Civil do Maranhão informou investiga, ainda, se há participação de outros policiais no esquema criminoso.
Veja nota na íntegra:
A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, informa que, na manhã desta quarta-feira (28), cumpriu mandados de prisão preventiva contra o delegado de Tiago Mattos Bardal, o investigador João Batista de Sousa Marques e os advogados Werther Ferraz Júnior e Ary Cortez Prado Júnior. De forma simultânea, foram realizadas também buscas nas residências dos acusados, em São Luís e Imperatriz.
As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de São Luís e decorrem de investigação conjunta, iniciada no primeiro semestre deste ano, que aponta que os presos se associaram, de forma estável e permanente, com o objetivo de extorquir grupos criminosos. Os acusados receberiam parcela dos produtos dos assaltos a agências bancárias e prestariam proteção, mediante o pagamento de propina, aos integrantes do crime organizado.
Os policiais presos seguem para a Delegacia da Cidade Operária (Decop) e os advogados para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
A Polícia Civil investiga, ainda, se há participação de outros policiais no esquema criminoso.
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