Justiça

Assassinato do advogado Valdecy Rocha completa 11 anos sem o julgamento de todos os envolvidos

O TJ-MA anulou o Júri de Irani Vieira, acusada como mandante.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
O Tribunal do Juri foi anulado e terá de ser realizado um outro Juri.
O Tribunal do Juri foi anulado e terá de ser realizado um outro Juri. (Foto: Reprodução/ Internet)

IMPERATRIZ – O assassinato que teve como vítima o advogado Valdecy Ferreira Rocha completa 11 anos neste dia 30 de novembro. Esse foi um dos crimes que mais chocaram a população de Imperatriz e aconteceu na rua Rui Barbosa, em frente a prefeitura, no Centro.

Nesse processo, o pistoleiro Gilvan Varão foi condenado e já cumpriu pena enquanto que, recentemente, o Tribunal de Justiça do Maranhão anulou o julgamento no qual a enfermeira Irani Viera, havia sido condenada como mandante, a uma pena de 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão.

Em entrevista ao portal Imirante Imperatriz, o sobrinho da vítima, Genner Marinho, falou sobre o crime, e pediu Justiça.

Marinho lembrou que o TJ-MA, em julgamento de uma apelação anulou a sessão do Tribunal do Juri que condenou Irani. Em despacho, o relator Antônio Fernando Bayma Junior fez a sustentação pela anulação em virtude de nulidade, pela falta de ampla defesa técnica na sessão do Tribunal do Júri.

Com isso, o processo vai retornar à 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, para outro trâmite e outra Sessão de Tribunal do Júri da ré Irani Vieira Ferreira Rocha, em data, ainda, por ser definida.

“Essa é uma data para entristecer não só a família do advogado Valdecy, mas toda uma cidade porque é uma data para se lembrar a impunidade de um crime hediondo que houve em Imperatriz, com os fatos amplamente divulgados e provados com a materialidade dos culpados no crime”, disse Marinho que discordou da decisão do TJ-MA, que em sua opinião abre caminho para uma prescrição do processo do crime.

Com essa decisão do TJ-MA, apenas um dos envolvidos, no caso o ex-PM Gilvan Varão, condenado como autor do crime. A enfermeira Irani foi condenada, mas teve o Juri anulado e o advogado Alexandre Moura Lima Neto, também, citado no processo, nunca foi julgado.

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