Após morte de colega no TO

Agentes de trânsito interditam rua em protesto após morte de colega

O ato de protestos foi nesta terça-feira (30) na rua Simplício Moreira, Centro.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Agentes de trânsito de Imperatriz fizeram protestos no Centro por mais segurança para categoria após morte de colega no TO.
Agentes de trânsito de Imperatriz fizeram protestos no Centro por mais segurança para categoria após morte de colega no TO. (Foto: Divulgação/ Whatsapp)

IMPERATRIZ – Agentes municipais de trânsito de Imperatriz paralisaram suas atividades no início da manhã desta segunda-feira (30),

e interditaram o trânsito de veículos na rua Simplício Moreira, Centro. A ação foi para protestar contra o assassinato do agente de trânsito Agenilson Pereira na cidade de Araguaína (TO).

Durante a interdição, que durou cerca de meia hora, os agentes colocaram fitas e exibiram faixas da cor preta, para simbolizar o luto da categoria em razão da morte do agente.

O presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito (Sinatran), em Imperatriz, Juracy Nascimento Andrade disse que toda a categoria se solidariza com a família do colega morto e lamentou os riscos que a categoria atravessa.

“Infelizmente a gente está aí a mercê, a gente procura dá segurança a população, mas esta mesma segurança a gente não tem”, reclamou a liderança lembrando é comum os agentes encontrar pessoas diariamente no trânsito que querem agredir os profissionais.

De acordo com a polícia, há suspeita de que o agente Agenilson Pereira tenha se envolvido em uma confusão após aplicar uma notificação durante o trabalho.

O agente de trânsito João Jerônimo dos Santos Filho disse que a situação de Araguaína (TO), não é muito diferente da vivida pelos agentes em Imperatriz.

“Os condutores têm uma gama grande de conhecimentos, mas nas abordagens reagem mal, tratam mal e ameaçam e o agente de transito, que trabalha desarmado, fica suscetível a violência da cidade”, ressaltou.

Além de fazer uma homenagem ao agente de transito morto, os agentes de Imperatriz pediram mais respeito no trânsito e cobraram o projeto de lei n 152 que prevê a concessão do porte de arma de fogo para agentes de trânsito. O projeto, ainda, tramita no Congresso Nacional.

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