BRASIL - O acordo que mantém uma rede nacional para facilitar o transporte aéreo de órgãos e tecidos para transplante foi renovado, e conta com novidades para ampliar e aprimorar o serviço. A partir de agora, os aviões também poderão levar medula óssea, o que é possível graças à criação de um fluxo específico de transporte, sem que o tecido precise passar pela esteira de raio-x, o que poderia deteriorá-lo.
Além disso, o acordo passa a incluir medidas de prevenção à perda de órgãos por meio de uma logística desburocratizada, incorpora novas empresas signatárias e melhora a comunicação entre parceiros envolvidos no processo de transporte de órgãos e tecidos, bem como de equipes médicas.
A parceria, que começou em 2013, permite que uma equipe do Ministério da Saúde, acompanhe o tráfego aéreo dentro da sala do Comando de Gerenciamento de Navegação Aérea no Rio de Janeiro (CGNA/RJ), 24 horas por dia, em regime de plantão.
Com isso, o órgão é alocado no voo imediato mais conveniente, evitando a perda do material, já que a comunicação é direta com os órgãos de aviação. Além disso, as aeronaves que estão prestando o serviço, feito gratuitamente, têm prioridade em pousos e decolagens.
Nesses dois anos, foi possível triplicar o número de voos disponíveis para transportar órgãos no Brasil e a quantidade de itens também. Entre 2012 (quando vigorava uma parceria com as empresas aéreas, sem os órgãos da aviação) e 2013 (quando o novo acordo começou), o crescimento foi de quase 90%.
O número passou de 3,5 mil para 6,7 mil. Entre 2013 e 2014, o incremento foi de 18%. No ano passado, foram 7,9 mil órgãos e tecidos transportados de avião.
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