Saúde mental

Fórum discute saúde mental na Região Tocantina, em ITZ

Funcionários de saúde mental de diversos municípios participam das atividades.

Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
Cerca de quarenta pessoas participam do evento.
Cerca de quarenta pessoas participam do evento. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – O Fórum de Saúde Mental, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, debate, durante toda esta quarta-feira (6), a saúde mental na Região Tocantina, discutindo os avanços, problemáticas e políticas públicas que viabilizam o funcionamento da rede da saúde mental nesses municípios.

Cerca de quarenta pessoas, de diversos municípios da região, participam da programação, com palestras, mesas redondas e grupos de trabalho.

Para o coordenador municipal de saúde mental Alberto Clésio Oliveira, as discussões trazem benefícios práticos que podem melhorar o atendimento a esse público em Imperatriz e nos outros municípios da rede.

“O próprio profissional, hoje, está mais capacitado tanto para fazer orientação na rede de Atenção Básica, para a sociedade, para os meios de comunicação, para educação, entre outros serviços. A gente tem acompanhado de perto e vê que já houve uma grande evolução ao atendimento a essa pessoa com transtorno mental”, afirma.

De acordo com Alberto Clésio, promover espaços como esse é um grande desafio, principalmente para os municípios, que, segundo ele, enfrentam diversas limitações, desde a dificuldade de captação de recursos até entraves estruturais das cidades.

“Fazer saúde mental hoje, ou melhor, convidar esses municípios para fazer uma discussão sobre a política, sobre os instrumentos e aquilo que já foi implantado via a rede de atenção psicossocial é um grande desafio, porque nós temos vários impasses que nos limitam”, explica.

Segundo o coordenador municipal, em Imperatriz, existem três centros de atendimento especializados e mais dois de apoio, atendendo a um público rotativo de cerca de 10 mil pessoas com algum tipo de transtorno mental.

O número é maior por conta dos municípios vizinhos, que encaminham para a cidade os casos mais graves. Para a secretária de saúde mental do município de Porto Franco, essa integração do serviço é essencial.

“Eu acho que tem que ter essa integração, porque, se nós não trabalharmos unidos, com todas as coordenações juntas, a gente não chega a objetivo nenhum, principalmente em saúde mental, que é uma pauta muito forte”, diz a secretária.

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