IMPERATRIZ- Os moradores dos bairros Vilinha e Parque Alvorada I, reclamam do abandono por parte do poder público no Cemitério Municipal Jardim das Rosas. O muro, na parte lateral, encontra-se totalmente caído e o local tomado pelo mato, não tem fornecimento de água encanada, vigia e nem iluminação pública.
De um lado um cemitério particular, do outro, o público. Os dois têm o mesmo nome, porém com administradores e situações diferentes. O particular está em perfeita ordem, enquanto o público está completamente abandonado.[e-s001]
Aproximadamente 20 mulheres são contratadas por parentes dos mortos sepultados no local para molhar as plantas plantadas sobre as sepulturas. A dona de casa Claudeci Oliveira de Sousa, 55 anos é uma delas. Trabalhando há 21 anos no local, ela diz sofrer muito com a falta de água dentro do cemitério. Diariamente Claudeci carrega em média 500 litros de água para realziar o seu trabalho.[e-s001]
“A maior dificuldade aqui é a falta de água e a malandragem, que é grande, principalmente, à noite. A gente trabalha mesmo porque é o jeito, deveria ter uma pessoa responsável, algo organizado para cuidar do cemitério,”reclama a dona de casa.
Segundo Lucimar Paiva, que também presta serviço no Jardim das Rosas, o poder público só manda organizar quando se aproxima do Dia de Finados. “Aqui está totalmente abandonado, não tem vigia, quem paga a gente, é a própria comunidade”, explica. [e-s001]
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