IMPERATRIZ - Alunos da rede municipal de ensino estão com aulas suspensas desde a última segunda-feira (15). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (STEEI), a greve é por tempo indeterminado.
A princípio, os servidores reivindicavam reajuste salarial de 20%, com base na lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A prefeitura apresentou uma contraproposta e ofereceu apenas 6% de aumento, o que foi considerado insuficiente pelos grevistas, mas fez a categoria repensar o pedido e reduzi-lo para 18%.
Hoje (18), o sindicato da categoria decidiu mais uma vez diminuir o percentual de reajuste e fechou o pedido em 15%.
Os servidores reivindicam, ainda, que o vale-ticket aumente para R$250, caso dos professores, e fique em R$150 para os demais trabalhadores. Para o vale, a prefeitura também ofereceu aumento de 6%.
“Estamos cedendo para resolver logo a situação, mostrando que estamos abertos à negociação. Já apresentamos duas contrapropostas e agora estamos aguardando outra, da prefeitura”, disse o presidente do STEEI, Wilas Morais. Ele garantiu que 80% das escolas estão com atividades suspensas e só no primeiro dia de greve, colheram quase duas mil assinaturas de funcionários que aderiram à paralisação.
Os número divulgados pela secretaria municipal de educação são divergentes. Em nota, o secretário de comunicação, Elson Araújo, disse que no levantamento feito no primeiro dia, apenas 15 escolas paralisaram as atividades. No segundo dia, o número caiu para oito. Hoje (18), em apenas quatro escolas as aulas estariam suspensas.
Nesta sexta-feira (19), de acordo com sindicato da categoria, eles farão um ato público na secretaria de educação. Se não houver acordo, na próxima segunda-feira(22), está previsto um café da manhã em frente à casa do prefeito Sebastião Torres Madeira.
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