SÃO LUÍS – O Flamengo, clube de maior torcida do Brasil, pode vir jogar em São Luís, no estádio Castelão, no dia 16 deste mês, em partida válida pela 7ª rodada do Campeonato Carioca. A partida, que terá mando de campo do Madureira, não tem local definido e pode ocorrer na capital maranhense. Segundo o secretário de esportes do estado, Rogério Cafeteira, o Fla-Flu, que ocorrerá neste fim de semana, foi oferecido, mas não há tempo hábil para a realização do evento. Em entrevista à Rádio Mirante AM, o secretário falou ainda sobre outros assuntos.

Ao ser questionado sobre a possibilidade da realização do jogo Flamengo e Fluminense, válido pela 4ª rodada do Carioca, ser realizado em São Luís, Cafeteira explicou: “Houve [a possibilidade de o Fla-Flu ser em São Luís]. Mas não houve tempo hábil para gente autorizar. Tinha a questão dos refletores [que estão passando por reparos], e eu acho que na hora que a gente receber um jogo desse temos que pensar, também, na questão comercial. Para quem não sabe, os times maranhenses não pagam nada para a Sedel, para o governo do estado, para jogar no Castelão. E o Governo do Estado banca toda essa manutenção. Num jogo desse [Fla-Flu] é diferente. E um Fla-Flu aqui lotaria o Castelão. Nós diríamos a capacidade. Temos um protocolo para os times maranhenses e teríamos também para essa partida. Faríamos uma fiscalização rigorosa. Temos trativas para jogos no futuro”, explicou o secretário, afirmando ainda que esse jogo do Flamengo seria bastante rentável até para a manutenção do próprio Castelão.

Em seguida, em entrevista ao repórter João Ricardo, Rogério Cafeteira informou que a partida entre Madureira e Flamengo, marcada para o dia 16 deste mês, ainda sem data e local definidos, pode ser realizada em São Luís. Cafeteira disse também que a iluminação do Castelão vai passar por reparos nos próximos dias

Outros pontos da entrevista ao programa Ponto Final

Castelinho

“Foi feita toda a parte civil, pois ele tem uma cobertura diferente. O tipo de cobertura que sempre teve, hoje em dia não se usa mais. Não é mais utilizada. Então todo o projeto de cobertura foi refeito. E está sendo montada uma estrutura, os guindastes devem estar chegando. E eu acredito que em 15, 20 dias, colocaremos a cobertura. Daí vamos partir para a parte interna, acabamento. Existe também o reforço da estrutura que vai segurar esse teto. E com certeza esse ano estará entregue, o ginásio todo não, pelo menos na minha gestão, mas a cobertura estará finalizada”.

Parque Aquático

“Existia um convênio com o Governo Federal, para a colocação de uma piscina. Uma piscina da marca Mitra, piscina importada, italiana, uma tecnologia avançada, que eu, particularmente, acho inadequado para cá, até porque exige uma manutenção que nós não temos aqui. E com um custo absurdo. Nós não temos necessidade disso. Vamos fazer uma piscina com tecnologia nacional com a mesma efetividade, só que em um custo razoável. Para se ter uma ideia, dentro da obra toda [do parque aquático], 70% do custo era só a piscina. Então foi feito um novo trabalho. A obra será entregue ainda neste ano”.

Costa Rodrigues

“Estava com um piso muito frágil, não dava para fazer nem um jogo com cadeiras de rodas. Na época da pandemia o ginásio foi necessário para fazer distribuição de mantimentos, o que também agravou a deterioração do piso. A federação de basquete, o próprio Sampaio, nos solicitaram um piso flutuante, de madeira. Um piso com amortecimento, o mesmo da NBA, o que atende as outras federações e confederações, e nós fomos buscar e a obra deve ficar pronta em uns 15 dias, é uma obra rápida”.

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