Vai apertar

Moto Club quer enxugar a folha salarial em até 50% na temporada de 2022

De acordo com Yglésio, os jogadores serão chamados para uma negociação

Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 26/03/2022 às 19h02
Outros jogadores deverão entrar na “barca” rubro-negra.
Outros jogadores deverão entrar na “barca” rubro-negra. (Hiago Ferreira)

SÃO LUÍS - O novo presidente do Moto Club, Yglésio Moyses, quer reduzir a folha salarial do clube em até 50%. De acordo com o dirigente, atualmente e com os recursos disponíveis, não é possível a diretoria manter o elenco de jogadores com os vencimentos aplicados.

Ele confirmou ainda ao Imirante Esporte que neste momento o Moto – se tivesse com as condições para manter os salários em dia – estaria arcando com um custo mensal de R$ 200 mil somente com o elenco. A meta do agora mandatário rubro-negro é chegar aos R$ 100 mil.

De acordo com Yglésio, os jogadores serão chamados para uma negociação. “Mas para isso, é preciso que a gente apresente um projeto ao elenco. Não se pode chegar aos jogadores sem nada para falar. Ainda assim, é possível antecipar que não será saudável manter os vencimentos”, disse.

Um indício de que essa medida do presidente do clube pode representar uma espécie de “efeito-dominó” foi visto nesta terça-feira (23). O atacante Wallace Lima se despediu nas redes sociais e não permanecerá no Moto em 2022.

Outros jogadores deverão entrar na “barca” rubro-negra. O objetivo da presidência do clube é montar um time ainda mais barato e com um perfil de treinador local.”Nós queremos um profissional que tenha conhecimento do mercado maranhense e que, ao mesmo tempo, esteja dentro da realidade do clube”, disse.

Por enquanto, o Moto segue sem um nome para o comando técnico. A diretoria também busca um nome para comandar o departamento de futebol. Yglésio confirmou que Rodrigo Ramos é o único nome que foi chamado para negociar até o momento. “O Rodrigo [Ramos] tem um vínculo com o poder público, com salário fixo. Ele tem família e para contratá-lo, tenho que ter o mínimo de garantia financeira para eu ter a chance de fazer uma proposta”, afirmou o presidente do Moto.

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