SÃO LUÍS - Após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de forma oficial - cobrar posicionamento do ministro do STF, Flávio Dino, acerca de manifestação por parte do magistrado de Reclamação Constitucional referente à situação da Federação Maranhense de Futebol (FMF), a entidade por sua vez não se manifestou, até o fechamento da reportagem sobre o assunto.
Em documento, a CBF ressalta que a ausência de Regulamento Geral da Competição atualizado e de laudo de publicação da tabela coloca a Federação Maranhense de Futebol (FMF) em situação delicada.
FMF em situação completamente indefinida: não há prazo para eleições e futebol maranhense agoniza
De acordo com a entidade máxima do futebol brasileiro, sem esse reconhecimento, os clubes filiados podem ser excluídos do direito de se classificar e disputar vagas em torneios nacionais organizados pela própria CBF, como a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste e a Série D do Campeonato Brasileiro.
Até o momento, apenas o Campeonato Maranhense Série A foi lançado, agenda realizada no dia 6 deste mês. A Reclamação foi interposta pela defesa do presidente afastado da FMF, Antônio Américo, que questiona a intervenção judicial que afastou dirigentes da FMF em agosto deste ano e nomeou Susan Lucena como interventora.
A interventora, por sua vez, pediu nas últimas horas a extensão do prazo de permanência na função. Segundo Susan, além do reconhecimento e ressarcimento de custas e despesas da FMF que teriam sido arcadas pela própria interventora, a gestora provisória da Federação solicita que a CBF agende uma reunião com a entidade máxima do futebol maranhense. O pedido da interventora foi recebido pelo juiz Douglas de Melo Martins que, até o fechamento desta matéria, analisava o pedido e não havia se manifestado.
Enquanto isso, não há data para eleições na entidade. Susan Lucena foi nomeada interventora no dia 4 de agosto deste ano, tendo o “prazo máximo” determinado pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, para executar a sucessão administrativa na FMF e convocar eleições para a presidência.
No entanto, Susan Lucena não convocou eleições, alegando que outras demandas eram necessárias, como o recadastramento de clubes e ligas, e ainda modificações no estatuto para, segundo ela, evitar que dirigentes se “perpetuassem no cargo”.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.