SÃO LUÍS — O universo do futebol maranhense antigo ganha mais uma obra dedicada à preservação da memória esportiva do Estado. Lançado pela editora Livro Rápido, o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias – Volume 2” reúne 94 novos relatos sobre momentos marcantes, curiosos e até polêmicos que aconteceram dentro e fora dos gramados maranhenses.
A publicação é o sétimo livro do autor, que já havia lançado o primeiro volume em 2024. A nova edição amplia o acervo de histórias e bastidores contados por atletas, dirigentes, torcedores, jornalistas, historiadores e outros personagens que fizeram parte da trajetória do futebol local.
Trajetória do autor e obras anteriores
O autor iniciou sua produção literária em 2011 com o livro “Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses”, fruto de sua monografia no curso de Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão. Desde então, publicou:
“Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte” (2012)
“Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube” (2014)
“Menino Jesus de Praga e José Justino Pereira: duas Histórias, um só Amor” (2017)
“Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Clubes Menores da Capital” (2023)
“Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias” (2024)
Com o novo volume, o autor consolida seu trabalho de pesquisa e preservação da memória esportiva maranhense, especialmente voltada aos clubes menores, personagens esquecidos e episódios pouco conhecidos.
Fontes e processo de pesquisa
Para compor o segundo volume do almanaque do futebol maranhense antigo, o autor reuniu:
🗣️ Depoimentos de ex-jogadores, torcedores, radialistas, jornalistas e árbitros
🎙️ Cerca de 84 horas de gravações em áudio
📚 Pesquisas em jornais históricos como Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão, Diário do Norte, Tribuna, O Imparcial, entre outros
🧾 Acervo digital do IPHAN e revistas como Esporte Ilustrado e Revista Malho
📻 Trechos do podcast “Memórias do Futebol Maranhense”, disponível no YouTube e no blog do autor
A obra também conta com contribuições do historiador Felipy Chaves, de Belém, que forneceu material do jornal O Liberal.
Bastidores e versões divergentes
As histórias reunidas no livro foram cuidadosamente selecionadas e atualizadas, com base em registros documentais e relatos de testemunhas. Em alguns casos, a ausência de arquivos oficiais deu espaço para versões construídas nas arquibancadas e nos bastidores, o que torna os relatos ainda mais fascinantes.
“As versões de cada um para o mesmo episódio são divergentes — e, pela carência de mais documentos e até de material humano, pode ser que algum relato neste livro fuja à veracidade dos fatos, o que em linhas gerais é compreensível”, explica o autor.
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