Futebol feminino

Sampaio Corrêa representará o Maranhão na primeira edição da Copa Maria Bonita

Sampaio Corrêa encara gigantes do Nordeste em torneio inédito que reúne nove clubes e será disputado no Recife entre 2 e 11 de outubro.

Imirante Esporte

Competição tem data para iniciar no dia 2 de outubro
Competição tem data para iniciar no dia 2 de outubro (ASCOM / FPF)

RECIFE - O futebol nordestino vai ganhar um novo torneio neste ano de 2025, e o Sampaio Corrêa já está confirmado entre os protagonistas. A equipe maranhense disputará a Copa Maria Bonita, competição inédita de futebol feminino, que será realizada em Recife (PE) entre os dias 2 e 11 de outubro.

A primeira edição da copa promete equilíbrio e grandes confrontos. Nove clubes, um de cada estado do Nordeste, estarão em campo: Sport, Bahia, Fortaleza, ABC, CRB, Botafogo-PB, Confiança, Atlético-PI e, representando o Maranhão, o Sampaio Corrêa.

O formato prevê 14 partidas, com os times divididos em três grupos de três equipes. Avançam às semifinais os primeiros colocados de cada chave e o melhor segundo colocado da fase de grupos, garantindo emoção em cada rodada.

Com rivais tradicionais como Sport, Bahia e Fortaleza, a Copa Maria Bonita promete ser um verdadeiro festival de futebol, oferecendo uma nova vitrine para os clubes do Nordeste. O local das partidas ainda não foi divulgado. 

A Copa Maria Bonita tem apoio da Federação Pernambucana de Futebol, do Governo do Estado de Pernambuco e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e terá transmissão oficial da TV Globo. 

Quem foi Maria Bonita?

Maria Bonita (1911–1938), nascida Maria Gomes de Oliveira, foi uma das figuras mais marcantes do cangaço nordestino. Natural de Paulo Afonso, na Bahia, cresceu em meio à vida rural do sertão. Casou-se jovem, mas, em 1929, conheceu o líder cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e decidiu unir-se ao seu bando, tornando-se a primeira mulher a integrar o grupo de forma ativa.

Inteligente e carismática, Maria Bonita participou das longas andanças do cangaço, enfrentando a seca, a perseguição policial e os confrontos com volantes (tropas especiais). Sua presença mudou a dinâmica do bando: depois dela, outras mulheres também passaram a acompanhar os cangaceiros.

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