Série B

Reta final de temporada para o Sampaio Corrêa: onde o time briga?

São 21 pontos em disputa, e muita coisa pode acontecer ainda.

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Atualizada em 13/10/2023 às 14h33
O Castelão, onde o Sampaio Correa defende seus jogos, tem capacidade para 40.000 pessoas. Fonte Wikipédia.
O Castelão, onde o Sampaio Correa defende seus jogos, tem capacidade para 40.000 pessoas. Fonte Wikipédia. (Divulgação)

Dentro da Série B, o Sampaio Corrêa é um dos times que nunca empolgou na temporada, mas o Bolívia Querida está longe de apenas cumprir tabela nesses sete jogos que restam.

É difícil saber o que vai acontecer, e mesmo quem dá palpites esportivos não está 100% seguro – se for o seu caso e se quiser saber como funciona a bet365 para iniciantes, é uma boa oportunidade.

São 21 pontos em disputa, e muita coisa pode acontecer ainda. Vamos analisar, então, individualmente, em quais fronts o Bolívia Querida ainda está combatendo.

Luta pelo acesso

Mesmo o mais otimista torcedor do Bolívia Querida sabe que, a esta altura, uma vaga para a Série A é virtualmente impossível. O time não depende mais de si mesmo há muito tempo, e só uma combinação extremamente específica de resultados daria alguma chance ao clube maranhenhse.

Com 21 pontos restantes na disputa, o Sampaio Corrêa teria que literalmente ganhar todos os jogos que restam e, claro, os times acima dele teriam que perder sem parar. Considerando que vários desses times jogam ainda uns contra os outros, é quase garantido que o sonho do acesso do clube maranhense vai ficar para outro dia.

Isso não quer dizer, porém, que o Sampaio Corrêa esteja em posição de jogar para cumprir tabela, simplesmente; começando com o jogo contra o Ceará, o Bolívia Querida precisa pontuar, e pontuar bem, para garantir que vai ficar longe da Série C por mais um ano.

Luta contra o rebaixamento

Os fãs de estatísticas gostam de cravar que, num campeonato com 20 times, como é a Série B, o número mágico de pontos para garantir a permanência na divisão é 45. Nesse caso, o Bolívia Querida ainda não pode dormir tranquilo, pois está com 35.

É importante reparar que existe um claro vão entre partes da tabela da Série B; o primeiro vai do líder (Vitória) ao 9º colocado (Vila Nova), separados por apenas nove pontos. Em seguida temos os times de meio de tabela, do 10º (CRB) ao 12º (Botafogo-SP), separados por oito pontos.

Por fim, existe o pelotão de baixo, e o Sampaio Corrêa (13º) é quem abre essa turma. Com 35 pontos conquistados, o Bolívia Querida está a longínquos 16 pontos do Vila Nova, mas nem tão longínquos assim 15 pontos do lanterninha, o ABC, já virtualmente rebaixado. Mais importante que isso, a diferença do time maranhense para o primeiro dentro da zona de rebaixamento, que é a Ponte Preta, é de literalmente um ponto só.

Isso quer dizer que temos oito times brigando contra a queda, sendo o Sampaio Corrêa o mais bem colocado desses, mas ainda assim em risco. Cada ponto conta aqui, e mesmo para atingir os mágicos 45 pontos, o Bolívia Querida precisa de, pelo menos, três vitórias e um empate nos seus sete jogos restantes – missão nem tão simples assim.

O time do empate

Quem analisa os números friamente percebe que o Sampaio Corrêa não fez campanha ruim somando tudo; como visitante, como era de certa forma esperado, o time maranhense não foi grande coisa, com duas vitórias, seis empates e sete derrotas em 15 jogos.

O problema mesmo, porém, foram os jogos dentro do Castelão. Dos 16 jogos em São Luís, o Bolívia querida só ganhou cinco, tendo perdido três e, talvez o grande problema, empatado oito – mais do que todos os outros mandantes da Série B.

Os empates, aliás, 14 no total, foram talvez a causa principal da posição mediana da equipe ao longo de toda a temporada. Além de ser o time que mais empatou até aqui, houve uma sequência aterradora de igualdades do Bolívia Querida: oito empates consecutivos entre 29 de julho e 9 de setembro. Considerando, portanto, que 40% dos pontos da equipe na temporada vieram de igualdade, é compreensível o perrengue no qual o time se meteu.

Artigo por Agência Emarket

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