Maranhense na Copa

"Mulher, negra e nordestina", a personalidade de Ary Borges

A atleta contou da sua luta contra os problemas sociais que sempre enfrentou

Imirante Esporte

A atleta contou da sua luta contra os problemas sociais que sempre enfrentou
A atleta contou da sua luta contra os problemas sociais que sempre enfrentou (Thais Magalhães / CBF)

BRISBANE (AUS) - Esperança de gols para o Brasil nesta quarta-feira (2) contra a Jamaica às 7h no horário de Brasília pela terceira rodada da Copa do Mundo, Ary Borges já falou recentemente sobre um assunto forte: racismo.

Ela que venceu na vida e se considera “Mulher, negra e nordestina”, deu entrevista ao Globo Esporte. 

A atleta contou da sua luta contra os problemas sociais que sempre enfrentou: "Sou mulher, negra, nordestina. A consciência social é muito natural para mim. É meu estado físico puro”, desabafou Ari. 

Campeã sul-americana com a seleção sub-20, campeão da Libertadores pelo Palmeiras e atualmente defendendo o  Racing Louisville FC, dos EUA, a maranhense de São Luís já rodou bastante o mundo e sabe o que enfrentou e ainda enfrenta. 

“Eu sempre quis ter exemplos no esporte que amo. A partir do momento que me tornei alguém que influencia outras pessoas, é o meu momento de ser aquilo que eu queria que fossem para mim”, disse. 

Ary comentou também sobre o caso de Vinicius Jr, que sofreu recentemente ataques racistas na Espanha. “Acho que seria um momento para falar do que está acontecendo com o Vinicius. Não é a primeira vez, nem a segunda, acho que é um momento do futebol em si falar sobre o assunto”, disse a atacante. 

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