SÃO PAULO - No 1º de maio, é lembrado o Dia do Trabalhador e ainda a morte de um dos grandes ídolos do esporte brasileiro.
Foi nesta data que Ayrton Senna da Silva nos deixou e morreu no melhor momento de sua carreira. Tricampeão do Mundo de Fórmula 1 (1988,1990 e 1991), Ayrton buscava novo título depois de dois anos de “seca” em 1992 e 1993, quando os carros da Williams dominavam o circuito, especialmente com Mansell.
Em 1994, Frank Williams finalmente tornou realidade o sonho que tinha de reunir o melhor piloto apontado à época com o melhor carro. Nas duas primeiras corridas daquela temporada, Senna seguiu com dificuldades. Mudanças no regulamento da temporada (referentes à suspensão a ar e o controle de tração) tornaram o trabalho de Senna de desenvolver o carro, melhor nos anos anteriores, ainda mais difícil.
Na corrida fatídica de Imola, Senna viu na sexta-feira no Warm Up a batida de Rubens Barrichello ainda começando e pilotando a Jordan. No sábado, o piloto austríaco Roland Ratzenberger morre na pista, após forte batida a mais de 300 quilômetros por hora.
Antes da batida mortal, o Safety Car - novidade na ocasião - entrou na pista. O veículo, bem mais lento do que os carros da Fórmula 1, tornou o desafio de equilibrar a temperatura dos pneus mais difícil. No entanto, a quebra da barra de direção é apontada como o fator para a batida.
Parte da suspensão cruzou o capacete de Senna e adentrou na caixa craniana de Senna, que teve morte cerebral decretada horas depois, em hospital em Bologna (ITA). Mesmo depois de tanto tempo, Senna mora até hoje no coração da maioria dos brasileiros.
O dia 1º de maio de 1994 sempre estará marcado na memória dos fãs do automobilismo. Há exatos 29 anos, o mundo do esporte a motor deu adeus a Ayrton Senna, morto em acidente na curva Tamburello, em Ímola (Itália), no GP de San Marino de 1994
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